Mensagens Psicografadas




Mensagens recebidas nas Reuniões Mediúnicas da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla 








Setembro




Agosto







Mensagens recebidas nas Reuniões Mediúnicas da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 2015


Agosto
- 27/08 - Almas queridas - Irmã Scheilla
- 25/08 - Reflexos - Anastácia
- 18/08 - Sim ou não? Eis a questão! - Fausto
- 11/08 - Perfeita coerência - Anastácia
- 04/08 - Oportunidade - Alberto Fonseca


Julho
- 30/07 - As Crianças da Atualidade - Joseph
- 28/07 - Dias de aflição e dor - Anastácia
- 23/07 - Ignorância e Culpa - Anastácia
- 21/07 - As Expressões do Doar - Alfredo Dantas
- 14/07 - Itinerante - Tagore
- 07/07 - Choque Evolutivo - Fausto
- 07/07 - Refolhos da Alma - Anastácia
- 02/07 - Você Vencerá - Irmã Scheilla

Junho
- 16/06 - A Equação do Íntimo - Fausto

Abril
- 30/04 - Fé
- 24/04 - A Boa Dúvida - Alfredo Dantas
- 23/04 - Filhos do meu coração - Irmã Scheilla
- 23/04 - Sucesso Genuíno - Alberto Fonseca
- 16/04 - Ama - Irmã Elisabete
- 14/04 - Divindade do Amor - Anastácia
- 09/04 - Elevemos os nossos pensamentos e os nossos corações à Jesus - Irmã Catarina
- 07/04 - Metáforas - Fausto
- 02/04 - Regresso para Casa - Fausto


Março
- 31/03 - Engano - Alberto Fonseca
- 27/03 - Amigo - Anastácia
- 24/03 - Não deve ser só uma brincadeira - Alfredo Dantas
- 19/03 - Busquem as ovelhas desgarradas da Casa do Pai - Osvaldo
- 19/03 - Boa vontade dos corações - Osvaldo
- 18/03 - Eco Íntimo - Alfredo Dantas
- 12/03 - Oremos pelos nossos jovens - Irmã Catarina
- 05/03 - Resguarda-te na prece - Irmã Scheilla
- 03/03 - Ele é - Anastácia

Fevereiro
- 10/02 - O Tesouro - Antônio Augusto
- 10/02 - Tratado de Paz - Alberto Fonseca
- 09/02 - Desempenho do nosso dever - Antônio Augusto


Janeiro
- 27/01 - Converse com Ele - Anastácia
- 20/01 - O médium e a sua mediunidade - Alfredo Dantas
- 13/01 - Pés descalços - Simão
- 13/01 - Intolerância - Alberto Fonseca
- 08/01 - Glória a Deus nas alturas - Bezerra de Menezes



Mensagens recebidas nas Reuniões Mediúnicas da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 2014

Dezembro
- 23/12 - Aparências do Natal - Anônimo
- 16/12 - Queira eles ou não. Acontecerá! - Fausto
- 04/12 - Já raiou a aurora de um tempo novo - Humberto


Novembro
- 27/11 - Aceitação - Irmã Catarina
- 25/11 - Dissabores e Dores - Fausto
- 04/11 - Aspirações do Eu - Alfredo Dantas


Outubro
- 23/10 - Agradecimento de Irmã Scheilla - Irmã Scheilla
- 16/10 - Como está a sua conexão com Deus? - Irmã Catarina
- 16/10 - A Estrela Guia - Anastácia
- 09/10 - Eu sempre quis chegar lá - Roberto
- 09/10 - Dores - Elisabete
- 07/10 - Dê uma chance ao mundo - Eleutéria
- 02/10 - O Medo e o Rancor - Joseph


Setembro
- 30/09 - A Força da Gentileza - Anastácia
- 25/09 - Mediunidade - Oswaldo
- 23/09 - Devemos nos vigiar - Alfredo Dantas
- 20/09 - Auxílio Substancial - Anastácia
- 18/09 - Por que ainda há tanto sofrimento no mundo? - Elisabete
- 11/09 - Sinfonia dos Anjos - Irmã Scheilla
- 04/09 - Servidor do Cristo - Oswaldo
- 04/09 - Saudade - Catarina


Agosto
- 26/08 - E eis que erguem-se as mãos para o trabalho - Joseph
- 26/08 - Cautela acima de tudo - Alberto Fonseca
- 21/08 - Qual nuvem de gafanhotos - Catarina
- 19/08 - Encontros com a mediunidade - Alberto Fonseca
- 14/08 - Mediunidade com Jesus - Irmã Scheilla



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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 31 de Julho de 2014

Bendita Estrela Matutina

Oh bendita Estrela matutina que traz a luz e aquece a Terra! Se os homens pudessem ver através da tua luminosidade o quanto ainda estão nas trevas!

Oh Sol bendito, astro-rei criado por Deus para a harmonia dessa galáxia, usa do teu poder, da tua força energética para dissolver os miasmas que tomam conta da Terra, que por hora fazem uma cortina cinzenta ao redor do Planeta.

Oh homens, fostes criados para o amor, para a prosperidade, para a pureza, até quando estarão na barbárie? Quando cessará essa sede de sangue irmão sendo derramado por um objetivo que nada justifica a extinção de vidas humanas?

O Evangelho nos fala dos infortúnios que os próprios seres humanos criam para si mesmos. Porque apesar de toda a consciência que hoje há sobre o meio ambiente, sobre a necessidade de preservação da natureza, da fauna, o ser humano busca o desenvolvimento através da visão capitalista, através das necessidades criadas por novos e modernos aparelhos de tecnologia. E em consonância com todo esse desenvolvimento intelectual e industrial, cresce também a indústria bélica. As armas de destruição em massa, os armamentos que acertam o alvo com precisão.

Que inteligência é essa que se direciona ao mal? A preponderância entre as nações através de exércitos cada vez mais equipados.Por que não utilizar toda essa tecnologia para o bem de todos? Por que não canalizar essa energia e todo esse montante gasto em pesquisas que ajudem a encontrar a cura ou o medicamento que melhore a vida dos enfermos que sofrem?

Se no Brasil não temos a guerra que mata e destrói, temos a corrupção que suga os recursos dos mais necessitados enchendo os bolsos dos déspotas, dos gatunos que agem às escondidas tirando sem o menor remorso a comida, o remédio,o leito de um hospital por ganância, por sede de poder.

E o que os difere dos tiranos do mundo? O que os difere são as armas utilizadas. Uns vestem-se de ovelhas mas são lobos escondidos. Outros usam a palavra divina de forma distorcida como meio de manipulação das massas e de justificativa para todo o derramamento de sangue.

Fui, meus irmãos, um exemplo daqueles que sofreram por causa da ganância. Líder de uma tribo indígena aqui no Brasil, vivíamos na mata, da caça e da pesca, adorando os nossos deuses que eram o Sol e a Lua. E então chegaram os habitantes do velho mundo maravilhados com as belezas e riquezas naturais desta terra abençoada. Descobriram ouro, madeira e muitas preciosidades nas nossas terras. Fomos mortos, meus irmãos, na calada da noite, sobre a presença da Deusa Lua. Todos dizimados. Homens, mulheres, idosos e crianças por conta do ouro que havia embaixo das nossas casas.

Muito tempo se passou. Fomos acolhidos e evangelizados pela espiritualidade generosa e hoje trabalhamos ao lado daqueles que acreditam na Luz, que trabalham pelo bem. Somos trabalhadores humildes da Seara do Cristo nos juntando a corações elevados na tentativa de livrar esse planeta de tanta dor, de tantas mortes, de tantas injustiças.

Oremos meus irmãos em Cristo, oremos pela paz. Pela paz que começa conosco, nos nossos lares, no trânsito, nas manifestações em todos os lugares.

Que o Cristo de amor nos dê forças, nos permita sempre a presença do Sol, para que um dia possamos dissipar de vez as sombras.

Araken


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 17 de Julho de 2014

Mãos que se erguem para a caridade

Abençoadas são as mãos que se erguem para a caridade. Seja em que seara for, são essas mãos benevolentes que levam o auxílio aos necessitados. Numa casa espírita há muito o que fazer. Se pudéssemos contar as inúmeras vezes em que as vossas mãos se ergueram em auxílio ao próximo, teríamos um número surpreendente. Esta Casa conta com corações devotados e singelos em todas as frentes de trabalho.

São formiguinhas que juntas e lideradas pelo Nosso Senhor Jesus Cristo fazem essa obra de tamanha importância tanto para os que desencarnaram quanto para os que estão na Terra. Louvadas sejam as mãos que trabalham no auxílio fraterno, na distribuição de alimentos, na Evangelização infanto-juvenil, nos trabalhos de passes magnéticos, no amparo de um irmão que vem em sofrimento, desesperado.

Louvadas sejam as mãos dos que se preparam e laboram nos grupos de estudo, trazendo esclarecimentos, consolo, luz, esperança a dezenas de pessoas. Louvadas sejam as mãos que laboram no difícil trabalho mediúnico. Louvadas sejam as mãos que se erguem em oração.

É com grande alegria no coração que observamos o trabalho desta singela Casa de Amor, encravada no meio de tanto sofrimento, irradiando luzes por todos os lados, acalentando os corações dos que sofrem nesse imenso vale de dor. Pouco conseguiríamos fazer meus amados em Cristo, sem o auxílio de vocês. Sem a boa vontade de muitas vezes deixar as suas casas, os seus familiares, os momentos de descanso e lazer para contribuir com a causa do Cristo. Tudo isso por amor, por acreditar que todos somos irmãos e devemos nos ajudar, nos amparar.

Ah queridos! Se pudessem perceber com os olhos físicos as chuvas de bênçãos que caem do céu sobre vós cada vez que utilizam suas mãos para a caridade, veriam o quanto são agraciados pela misericórdia divina. Sabemos que grande parte das pessoas adentram à casa espírita depois de uma dor, seja moral ou física. Mas há também aqueles que já foram tocados pela proposta do Consolador em trazer a todos, indistintamente, o esclarecimento e a verdade.

Essa Casa continua a crescer com as bênçãos do Cristo porque esse é o Seu desejo e porque os corações aqui reunidos proporcionam inúmeros resgates, inúmeras curas, saciam a fome física e moral dos que sofrem porque ainda tem o seu quinhão de dor a passar. Estão aprendendo a amar, estão resolvendo as questões que ficaram pendentes no pretérito para seguirem no mais além com outra concepção de vida.

Não desanimem com os percalços do caminho. Não temam o mal. Não temam as ameaças. Não contem os obstáculos nem as dificuldades. Caminhem olhando para frente e para o Alto resolutos de que estão fazendo a parte que os cabe nesse vale de dor.

Que mais e mais mãos possam se juntar as que aqui já se encontram para que possamos cada vez mais expandir a caridade e a fraternidade ensinadas pelo Cristo.

Com amor,
Irmã Esperança


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 14 de Julho de 2014

O Concurso da Dor

Compreensível que vivamos à mercê dos nossos desatinos, já que leva-nos tempo para reconhecermos e tomarmos de chofre o bom caminho. Assemelhamo-nos ao viajor que, estando na trilha certa, desvia-se do caminho por ter visto do outro lado o fruto silvestre. Este lhe parece tão saboroso ao ponto de transpassar a cerca vizinha para furtar a iguaria que não lhe pertence. Contudo, ao chegar junto ao arvoredo, só então percebe que aquele não é o fruto doce da videira que procurava e, que, não passa de seixo venenoso onde os pássaros não se arriscam a bicar, nem a construir os seus ninhos. Além disso, naqueles troncos se abrigam serpentes peçonhentas, que se parecem da cor dos galhos para dissimularem o ataque enganador. Desolado, só então o viajante percebe que se perdeu ao embrenhar-se assim na mata, não distinguindo mais a senda do caminho certo que o levaria com segurança ao sitio da felicidade.

Usamos da alegoria para traduzir a vida, nos desencontros e desvios que as criaturas se deixam enganar, buscando simplório prazer mundano, deixam para depois o caminho de grande relevância e dele se perdem. Essas excursões humanas são constantes, sempre em terreno desnivelado, cheias de desvios e rotas alternativas que parecem ser a melhor escolha, enquanto o caminho reto, as vezes íngreme e difícil, será o único que permitirá chegar ao destino com segurança e certeza da vitória absoluta.

Mas independente de quantas vezes estivermos trafegando na mesma estrada, preferindo os desvios, receberemos sempre uma companheira que haverá de nos abrir os olhos cegos pela cupidez. A dor invariavelmente é essa companheira de trajeto. Quase sempre chega sem ser convidada, com antecipação sempre rejeitada, mas, além do nosso querer, dá-nos a mão, mesmo fazendo sangrar o coração. Chega para nos aprumar os passos, corrigindo-nos os pés tortos, endireitando-nos as pegadas, forçando-as ao norte em ordenadas lições no transcurso da viagem.

Assim como o raio e o trovão, um alumia e outro estoura, alertando aos da terra sobre as energias poderosas do espaço; a dor, igualmente, acorda as consciências esquecidas, estrondando-as e iluminando-as para os diversos deveres deslembrados. Evitada, fogem dela como fogem da morte, assustam-se com ela, temem-na. Mas ó professora implacável! É ela quem reorienta, humilha e vence o ego, abatendo-o junto aos edifícios da soberba arruinada.

O amor é enaltecido pelos poetas, artistas, romancistas e músicos. Mas quem de certificada lucidez canta à dor? Ninguém verte homenagens a ela, o seu pendor é ignorado. Ao seu nobre trabalho não há salvas, somente vaias. Engano nosso! As consciências em suas conjurações intimistas, reconhecem o seu talão de mestra, transformando vidas e reconstruído almas.

Mais tarde, agradecidos a dor, entendem-na como instrutora dos seus corações rebeldes. Das suas letras se fazem a história, séculos a séculos. Através dela e por legado, são narrados os ensinamentos as novas gerações que parecem não querer escutá-la. Seus registros mostram que a dor é a decorrência do erro, do ódio, das injustiças, dos enganos humanos inolvidáveis por onde reinos inteiros sucumbiram. Reis e rainhas foram enxovalhados pela sua mão de ferro e tiranos governantes apascentaram como pigmeus vencidos, pois ela, a dor, chega trazendo em sua bagagem as origens do pretérito, registrando o presente dorido, controlando os destinos com os seus tentáculos cruéis e inestancáveis, porém, jamais injustos.

Ainda haveremos de render graças a essa verdadeira amiga, que nos foi doada pelo Criador. Essa cúmplice da nossa felicidade, que abre-nos os olhos e retira-nos da beira do abismo chamada ‘dor. Ela é o bisturi cortante da vida, que lasca a carne em incisivos cortes e adentra em nós para que opere nos órgãos doentes e sejam eles regenerados à força da cirurgia proveitosa, devolvendo os batimentos do coração, ao ritmo certo da fraternidade.

Dia virá que seu tálamo não será mais necessário, pois onde o amor governa, a dor se faz desnecessária.

Anastácia


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 10 de Julho de 2014

Nas Estrelas do Firmamento

Nas estrelas do firmamento, sob a luz do luar estão os teus amores a te esperar. Corações ligados pela força maior que move o universo - o amor. Enquanto chora a saudade de um ente que partiu, lembra-te de que no mais além ele também sofre por ti, sente a tua falta e tenta nova adaptação ao mundo em que se encontra. Acaso já pensaste que quando dois amores se separam o que parte pode sentir mais do que o que ficou? Quem parte, além de levar a saudade, leva a ansiedade, a angústia, o medo do novo, as incertezas que o acompanharão dependendo do seu nível evolutivo, da vida que procurou ter na Terra, das suas escolhas, da sua fé ou até mesmo da sua falta de fé.

Quando um ser que amamos se vai, é comum pensarmos nele como um santo, um protetor que tudo sabe, tudo vê e pode nos acudir, nos socorrer, nos amparar nas provas da vida. Oh, mas quanto engano! Poucos meus queridos, muito poucos chegam à Pátria Espiritual em condições de ajudar aos que ficaram. A grande maioria carece de auxílio, de preces. E tão logo nos lembramos deles, começamos a pedir as mais diversas soluções para os diversos problemas de nossas vidas. No entanto, tudo que eles mais precisam são de preces, de orações a Jesus, a Maria Santíssima para ajudá-los na readaptação muitas vezes tão difícil.

Quando encarnamos na Terra com um pequeno corpo frágil, vamos aos poucos aprendendo a respirar, a andar, a falar, a executar tarefas. Quando ocorre o contrário, ou seja, quando desencarnamos, somos separados do corpo, muitas vezes de forma abrupta, e nos vimos sem aquele que nos serviu de amparo, que minimizou as nossas dores morais através das dores físicas. Continuamos a sentir as necessidades fisiológicas e ainda conseguimos ouvir o pranto dos que ficaram em desalinho na Terra.

Por isso meus irmãos, ao pensarmos em um irmão que partiu, ao passarmos pela dor do luto, que o nosso pensamento não seja tão egoísta. Reflitamos um pouco na condição do amor que partiu. Muitas vezes partiu cedo, deixando aqui na Terra a família que formou, os filhos, os pais, irmãos e amigos. É claro que eles obteêm o auxílio fraterno dos espíritos amados que já os antecederam há mais tempo. Mas as vezes, até chegar a esse ponto de auxílio, muito padecem, muito sofrem.

Agradeçamos ao Pai se nessa vida já temos a consciência de que somos espíritos eternos e que um dia retornaremos à Pátria Espiritual. Passemos a orar com frequência pelas almas que deixam todo dia a Terra. Milhares encontram-se em total sofrimento. Façamos a nossa parte, não sobrecarregando os entes queridos de pedidos e aflições, e oremos muito não só pelos nossos amores mas por todos os nossos irmãos em Cristo.

Que as bênçãos de Maria os envolvam hoje e sempre.

Com carinho,
Irmã Catarina


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 10 de Julho de 2014

Guerras

Quanta tristeza as guerras fratricidas têm derramado sobre a humanidade. No guante do poder imperam os mais baixos sentimentos, quase sempre atirados contra os mais fracos ou contra os que não se submetem ao domínio da força.

A guerra por si só é um tremendo absurdo. Muito comum nos anos primitivos e nos da idade média, não obstante estejamos na ribalta do século XXI, ela ainda se faz presente consentindo a morte do semelhante e premiando de glórias mundanas os soldados que cumprem as ordens de matança proferidas pelo despotismo, pela louca ambição e pela consciência estúpida dos governantes das nações.

É contrário à sanidade ou repugnante à razão que um país qualquer permita ser fabricado em seu solo armamento para ser comercializado e vendido às áreas de conflito, patrocinando a morte. Isso demonstra claramente que a geração dos espíritos selváticos ainda vive entre nós.

Seguramente o opúsculo destruidor desse homem desatinado não ficará impune ao olhos do Criador, mas como tudo tende ao ciclo do desenvolvimento humano, as guerras também fazem parte desse mero ensejo nos destinos da Terra para pleitear o verdadeiro progresso das consciências. Mas aí daqueles que a fomentam!

Os instrumentistas do mal atuam sobre as mentes criminosas facultando-lhes inteligência para o desenvolvimento dessas armas letais, uns movidos pela ganância dos milhões, outros impelidos pelos ódios raciais e religiosos e pela tirania do domínio.

A paz têm sido sujeitada pelos calcetas da ignorância e aqueles que a pregam, muitas vezes com suor, sangue e lágrimas, testemunharão o dia que as armas não se farão mais necessárias no mundo. Chegará um dia que isso não será mais tolerado, quando então a escória da Terra for proibida de aqui residir, sendo banida e enviada para remodelar planetas ainda mais bárbaros que o nosso. Nesse ínterim, elevemos nossas mentes ao Bom Deus e roguemos pelos revoltosos, pelos tiranos, pelos espíritos bélicos e gênios da morte para que eles se voltem o quanto antes a mostrarem-se dignos de poder viver nessa casa planetária, demovendo de si mesmos os pesados encargos de padroeiros da destruição.

Enquanto isso aguardemos junto ao bom serviço, sem covardia e protegidos pela fé, a “Revolução Moral de Ordem Divina”, que haverá de restituir as coisas ao seu devido lugar, remodelando todo o planeta Terra.

Alfredo Dantas


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 08 de Julho de 2014

Cenário de Lutas

Se pudésseis captar todo o maravilhoso engenho que se escreve nos reencontros patrocinados pela reencarnação, renderias graças aos Planos Divinos por engendrar roteiros tão perfeitos para que vidas recapitulem seus erros e corrijam seus passos. Constitui em si processo de evolução, sem o qual o alcance da felicidade seria impossível para o homem.

Daqui melhor observamos o desenrolar do convívio humano, que capítulo a capítulo desdobra a contento num planejamento mui inteligente, desenvolvendo valores que jazem latentes no ser espiritual, tecido fio a fio para que pendências seculares, as vezes, sejam resolvidas na estiagem de uma única existência, favorecendo com dignidade os indicadores da Justiça Divina.

Programada pelo Criador ela permite que ódios ferrenhos sejam aplacados, crimes horrendos sejam substituídos na elevação do amor, corações de pedra se dissolvam no seu seio regenerador. Sem ela a vida não faria sentido, as consciências seriam vitimadas a um determinismo de contradições.

Quanta ciência, quanta paciência do Universo no seu lento ensinamento que recoloca o ser no curso certo, renovando vidas e modificando os panoramas mais amedrontadores orquestrados pela ignorância do passado. Louvemos essa engrenagem perfeita que move as peças do tempo na cadência exata da escola terrena, sabendo a hora oportuna da cobrança quando o “dorso” do devedor esteja forte o bastante para suportar o aguilhão do infortúnio.

E se desdobram escondidos pelo esquecimento, os cenários de lutas nas histórias mais lindas junto ao desenvolvimento das vidas, tão fascinante que os romances escritos pela pena humana nem de longe se comparam ao desdobrar que frui na realidade das tantas reencarnações. Pautada pelas consequências das escolhas, vemos pais insensíveis que retornam na orfandade, criminosos que nascem com enfermidades mutiladoras, espíritos frios e bélicos que abordam frágeis e necessitados do calor humano, ditadores e anarquistas que voltam como anões diminuídos junto aos grupos da sociedade terrestre, nobres e ostentadores da riqueza que conhecem as penúrias da miséria social na mendicância constrangedora, injustos que deverão ser falsamente perseguidos, inimigos ferrenhos que se renovarão no seio fraternal da família humana. Histórias latentes onde testemunhamos o direito crucial na causa e efeito regulando as expectativas mesmo dentro da liberdade de escolha, diminuindo os enganos, facultando que a dor, essa mestra atemporal, trate a todos da mesma forma, sem restrições que não sejam aquelas do merecimento próprio, libertando e renovando as esperanças no palco terreno.

Com ela cai por terra a tese do determinismo absurdo. Mas nela não vemos apenas cálices, distinguimos igualmente as recompensas, nesse alforje que contêm tesouro inviolável de maior brilho que o ouro e níqueis da Terra, chegando como medalha de honra que haverá de ornar o peito dos destemidos vencedores de si mesmos, apresentando-lhes um novo e feliz cenário, prêmio dos que bateram as paixões humanas, disseram não aos engodos e armadilhas do mundo para triunfarem diante da matéria, deixando aos semelhantes o legado de que, embora difícil, é possível o homem vencer o ego e deixar a verdade pura e simples comandar os seus impulsos.

Para alguns escola, para outros hospital, ainda campo de missões nobres, a Terra é esse mundo de idas e vindas onde a reencarnação favorece com dignidade o homem, retemperando seu espírito, degrau a degrau, até que ele aprenda a amar genuinamente, conscientizando-o das suas infinitas possibilidades como mônada de luz.

Alfredo Dantas


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 03 de Julho de 2014

Cerrados os olhos

Cerrados os olhos, sentido o último suspiro, o último sopro de vida, o homem começa então a compreender o verdadeiro sentido da sua existência. Parece paradoxal que nascemos tão pequenos, com o intelecto a desenvolver, passamos pelas etapas da infância, adolescência, vida adulta, velhice, procurando achar o nosso caminho no mundo, procurando entender o sentido da vida e o sentido da existência carnal. Mas creiam, é somente após o cerrar dos olhos que a grande maioria das almas compreende ou começa a compreender tudo o que buscou em vida. Digo vida carnal, porque o espírito é imortal, é livre, possui inúmeras possibilidades de crescimento e só consegue perceber muitas vezes com o cerrar do túmulo.

Muitos passam a vida a pesquisar sobre a vida marinha ou o sistema solar mas pouco ou quase nada sabem de si mesmos. E quando chega a hora da libertação, sentem-se perdidos. Não querem a liberdade. Qual um pássaro que passa toda uma vida preso em uma gaiola e um dia quando ela se abre, recusa-se a voar. Assim acontece com o homem que teme a sua verdadeira vida, que é a espiritual. Muitos passam anos a fio presos a corpos inanimados, restos mortais, túmulos vazios, por medo de encarar a realidade. Medo de perceber que ainda continua a viver. Que a angústia que antes o atormentava não sumiu dos seu coraçao. Que as dúvidas que o acompanharam continuam vivas e vibrantes na sua memória. Que o nada não existe. E que ninguém, ninguém pode permanecer na inércia por toda a eternidade.

Por esses e outros motivos de características educativas e de informação é que Deus permite o intercâmbio entre os dois mundos. Ele na sua infinita misericórdia, quer descerrar o véu dos olhos dos homens, quer que a verdade seja dita e divulgada para que ao retornarem à verdadeira vida, seus filhos não sofram tanto com tantos equívocos alimentados através de diversas encarnações. Esse é o principal papel do intercâmbio mediúnico. Esclarecer os homens. Os outros vem como acréscimo da misericórdia divina que permite o socorro aos desesperados, aos doentes, aos loucos, aos obsessores e obsediados. Por isso que cada vez mais o homem poderá observar a faculdade mediúnica sendo difundida entre os seus.

Em cada casa, em cada família, haverá um ou mais medianeiro do Senhor que, longe de privilégios, tem apenas a tarefa, muitas vezes árdua, de promover a comunicação entre os dois mundos, carnal e espiritual. Estamos atravessando um período de mudanças. Mudanças no aspecto físico, intelectual e moral do ser. Crianças ainda muito pequenas têm despertado o interesse coletivo através de características distintas das outras gerações. Essa é a destinação da humanidade, onde a sensibilidade e a intuição serão os sentimentos primordiais. Preparemo-nos para esse momento, que já está em curso, que tanta alegria trás a todos nós, louvando hosanas a Deus e pedindo ao Nosso querido Mestre Jesus que conduza essa embarcação com mãos firmes, para que possamos sentí-la até soçobrar, mas com a certeza de que após a tempestade, após a mudança, a paz voltará a reinar.

Oremos. Que Deus os abençoe,

Joseph


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 24 de Junho de 2014

Continuidade dos absurdos

Devo confessar que a verdade entre nós é um hóspede. Fica alojada por muito pouco tempo em nossa casa. Nas terras daqui sei que ela não reside, vem de mundos longínquos. Aqui torna-se apenas um transeunte que surge para examinar as sensações da alma humana.

Se és uma daquelas criaturas que não acreditam em Deus, não percas tempo com esse texto enfadonho. Se achardes que a alma deve erguer-se sobre todo terreno úmido e pantanoso com nobreza de caráter, pitadas de modéstia, benignidade, luta e sacrifício, convictamente segura da existência de Deus, vai então, continuas a ler.

Sendo descrente, ou, crédulo, devemos todos reconhecer a morte como fronteira onde algo finda, nem que seja a breve passagem pela carne. Só não podemos ser tão covardes a ponto de adiantá-la tomando a dianteira da insensatez ao suicídio, maior ruína de todo ser. Durante o intervalo do que chamamos vida, embora sejamos um gênero de seres contraditórios, vivamos a reproduzir e a refletir excelência dilatando o nosso pensamento até onde nos permita todo o fundamento.

Somos juntos bilhões de criaturas habitando esse espaço terráqueo e devemos convir que, embora pareçamos tecnologicamente desenvolvidos, ressemeamos em momentos aquele espécime hominídeo primitivo. Há involuções e contratempos da alma humana que nos assusta e não necessitamos ir aos livros da história para vê-los patentes em sociedade. Extermínio, genocídio, filicídio, parricídio, guerras absurdas e outras barbáries continuam a nos assombrar.

Mesmo que muitos não queiram ouvir, Deus continua a semear uma justiça inaudita, cheia de benevolência. Mas tudo depende de como o homem governa as suas paixões. O critério com que imprime suas ações, exteriorizando o que guarda nos crisóis do coração é o que lhe trará um estado de fortuna ou desdita. Até sejam reduzidos ao arrasamento, esses demônios que teimam chocar as maneiras, a criatura terá de conviver com os desacordos da própria alma, sendo esse o motivo para que alguns nasçam com os andrajos da pobreza, experimentando os dissabores da existência, quando, ao seu lado, outros saboreiam a opulência de patrimônio. Mas do lodo e do vaso destruído nascem belas flores, e, por vezes, nos palácios, o brilho do ouro alucina a mente acanhada.

Claro que haveremos de convir que tantos desregramentos devem ser passíveis de punição, sendo essa justiça Divina inevitável. Não que Deus se hasteie juiz em cada um desses casos, acredito eu que a própria diretriz da alma relapsa regula os pontos de dor regenerante. Quem semeia o grão salubre, há de colher frutescência substancial. Aquele que não planta e ainda destrói o plantio vizinho, haverá de caminhar por arbustos espinhosos até alcançar de novo o campo da gramínea verde onde possa plantar novamente. Assim, testemunhamos a vida dos abismos e das sombras, onde o sofrimento rotula e a dor grita profunda na loucura das mentes, sobe esse à terra para ser o órfão sem pai, o mendicante da pobreza, o cego sem luz, o enfermo do corpo, o operário sem trabalho, os escravos das ordens alheias, a viúva sem sustento, o habitante das misérias sociais, dos infortúnios e das calamidades. E vozes gritam por aí, “que injusto esse deus!”. Será?

Se não conseguimos ser justos com Deus, sejamos convictos e equitativos nas nossas considerações. Arrazoemos que, se ferimos, vamos de ser feridos, se fizemos sangrar, sangraremos igualmente! De fácil entendimento. Se nos recusamos a obedecer ou a cumprir a boa ordem, que só nos haveria de trazer contentamento, é claro que no futuro cabe obrigarmo-nos na execução dela, de forma forçosa que seja, para nos desencobrirmos do seu efetivo ensinamento. Se deixamos esquinas de rebarbas, onde outros possam vir a cortar-se, somos nós que teremos de vir apará-las, ninguém mais.

O homem é produto dele mesmo, o meio em que veio viver é a multiplicação das causas. Digo assim, esforcemo-nos, portanto, por sermos absolutamente honestos, úteis, abnegados nos nossos propósitos, idealistas imparciais da verdade, amantes das boas qualidades, companheiros dos que atuam no bem, serviçais do espírito e não somente da matéria. Que o ingrediente seja amor, colocado sem medidas em todos os relacionamentos e práticas que desempenhemos. Que nossos talentos deixem trans-parecer a grandiosidade da obra revelando a capacidade inventiva que possuem os que amam, que se doam, leais na admissão dos próprios enganos. Juízes severos não dos outros, mas, deles mesmos, reconhecendo a inadvertência no caminho da iluminação que ainda falta palmilhar.

Que envidemos esforços para trabalhar o íntimo da mesma forma que empregamos os esforços para nos equiparmos de conforto e bens. Favoreçamos a vida em todos os seus aspectos e sejamos portadores da palavra de ânimo e conforto para os menos apadrinhados do mundo. Esgotemos todas as nossas preces, com fé, mas não nos esqueçamos que nos cabe agir, trabalhar e abraçar as lutas com coragem.

Tenhamos gratidão, não só de palavras, mas de coração. Sejamos cordiais, com o ignorante, com o menor que nós, com o bruto, com aquele que presume muito de si, com o pobre de alma, observantes sensíveis e irreduzíveis do amor.

E não devemos temer a morte quando bem vivemos, deve sim, temê-la, aquele que fez pouco uso das ferramentas que Deus emprestou, aviltando os próprios dias nas paixões rasas e na planície das conquistas da falta de moral e comedimento.

Asas demoram para crescer, mas quem as desenvolve, jamais voltará querendo rastejar no chão.

Camilo


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 10 de Junho de 2014

Chuvas de Luzes

Chuvas de luzes caem nesse momento sobre a Pátria do Cordeiro de Deus. São milhares de irmãos de luz, de outros lugares, de outros mundos a virem nos apoiar nesse momento de reunião de massas,de consumo excessivo de álcool, de alegria desmedida. Trabalhamos muito para conseguir fazer com que o nosso país conseguisse esse momento, onde muitos procuram a fé, a religião, como forma de aliviar as suas dores. Não permitiremos de forma alguma que espíritos mal intencionados venham em busca de libertinagem, de vandalismo, de depravacão sexual.

Como em todos os momentos em que reúnem-se um número muito grande de pessoas em torno de um objetivo, nós viemos mais uma vez alertá-los da importância da oração e da vigilância. Estão acostumados, de certo, com as recomendações em torno das festas carnavalescas, no entanto, este evento que estão presenciando é de amplitude muito maior tanto no mundo dos mortos como no mundo dos vivos. Vemos nesse período as Casas Espíritas, os templos, as igrejas esvaziando. As famílias esquecendo-se do precioso Evangelho no Lar, que fortalece as casas e toda a vizinhança.

Pedimos, com todo o amor que possuímos à causa do Cristo, a vós, amigos devotados da Seara de Amor que procurem manter o hábito da oração diária. Se possível, evitem a ingestão de bebidas alcoólicas, pois como sabem, os médiuns são mais suscetíveis às interferências dos irmãos infelizes, equivocados. Não estamos vos pedindo que deixem a diversão de lado, que não acompanhem aos jogos, às partidas futebolescas que alegram os vossos corações. Pedimos cautela e moderação diante da hora aprazada, onde encontram-se já aqui em nosso país centenas de espíritos com intuitos destrutivos, desarmonizados. Juntem-se estes aos que já habitam o nosso ambiente e poderão ter a idéia da quantidade de trabalho que teremos nesses dias vindouros.

Estamos certos de que triunfaremos, porque essa é a vontade do Pai. Mas pedimos humildemente as vossas colaborações em forma de preces, trabalho e sentimento de paz. Àqueles outros que possam laborar no templo espírita, de muito nos será de auxílio em torno do grande número de aflitos que iremos socorrer.

Confiemos no Cordeiro de Deus, que fez do Brasil o Coração do Mundo e a Pátria do Evangelho. Oremos meus irmãos. Oremos e vigiemos cada uma das nossas ações, cada um dos nossos pensamentos. Grata por poder contar com tantos corações valorosos, deposito os meus votos de paz e confiança.

Com amor,

Irmã Esperança


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 05 de Junho de 2014

Fuga da Verdade

Ninguém há, por mais endurecido, por mais orgulhoso, por mais descrente que consiga fugir da verdade. A alma limita-se de encarnação em encarnação tentando encobrir aquilo que realmente é. Há os falsos maus e também os falsos bons.

Aquele que prega o ódio, a desavença, o desamor, a guerra, mas que não passa de um coração machucado pela vida, onde a única arma que dispôs para se defender foi justamente a raiva, o rancor, a perseguição. No fundo o que essa alma mais deseja é sentir-se amada, compreendida, recebida com igualdade entre seus irmãos. Por outro lado encontramos lobos em pele de cordeiro. Àqueles que se dizem amigos, mas pregam a discórdia, a malícia, a maledicência. Parecem almas pacificadas, mas guardam dentro de si o despeito daquele que não conseguiram ser.

E por onde se encontram essas almas? Em que caminhos as encontraremos? Em todos. Elas estão em todos os lugares. Nos lares, no trabalho, entre os amigos, familiares, poderosos, mendigos. Vestem-se de várias formas, mas não conseguem esconder aquilo que realmente são porque ninguém pode fugir à sua destinação que é o amor em todos os graus de existência. Quando deparares com um desses perdidos no seu caminho, procura olhá-lo com compaixão. Entende que dentro daquele ser lutam duas forças antagônicas que não os deixa sossegar. Essas almas são aquelas às quais Jesus se referia. Os perdidos do Caminho. Os necessitados de amor, de caridade, de compreensão.

A verdade é luz que liberta das trevas e trás o reconforto espiritual. Por mais dolorosa que possa parecer, ela sempre será a melhor destinação para o espírito que busca se encontrar. Que busca conhecer a sua essência verdadeira. Aquilo que verdadeiramente é e aquilo que virá a ser. Muitas vezes procura-se a não-verdade para ocultar dores profundas, fraquezas, tristezas marcadas no imo do ser. Mas se tem a oportunidade de faceá-la não perca essa oportunidade valorosa de transformação, de autoconhecimento, para que o seu espírito possa se libertar das amarras que o prende às dores transatas. As experiências dolorosas que foram transformadas em máscaras como forma de continuar a viver. Mas que vida a alma procura se não se reconhece como verdadeira Criação do Pai?

Digo isso porque o Pai criou todos destinados à perfeição, ao amor. Por isso, quando a vida te convidar à verdade, receba-a de braços abertos, sem receios, sem perturbações, na certeza de que estará alcançando a paz espiritual, o caminho para a luz, para o amor, para o Pai. Busquem a verdade e ela os libertará.

Deus seja louvado.

Osvaldo


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 03 de Junho de 2014

Mediunidade – oportunidade de evoluir trabalhando no bem

Os cuidados com a mediunidade devem ser extremamente ressaltados em toda casa espírita séria. A mediunidade em si é uma faculdade em constante movimento. De ordem psíquica igualmente ela há de sofrer interferências e jamais deverá ser considerada algo permanente, copioso ou atributo que não necessite de vigilância ou analises constantes.

Todo médium, vez ou outra, haverá de receber mensagens falsas ou mistificadas. A própria Espiritualidade permite que isso aconteça para que o médium esteja sempre precavido fazendo as devidas correções no seu íntimo, trabalhando com cautela e consciência, sempre humilde em relação a tarefa que abrace e não se julgue jamais indefectível. O médium na verdade não é mestre. O médium será sempre um discípulo aprendendo com os Espíritos que lhe assessoram nos trabalhos sérios.

O médium é assim uma criatura humana, falível, cheio de defeitos, susceptível a sofrer influências constantes em sua mente, devendo por isso mesmo educá-la, mantendo uma base de estudos permanentes, tendo a caridade como exercício prático de que está assimilando realmente o que vem sendo disseminado através das relações com o mundo invisível, reconhecendo ele mesmo que seu mérito não está nas faculdades que apresente, e sim, no produto da sua atividade através do próprio exemplo.

É fácil se fazer ou se dizer médium. Difícil é ser bom médium! O trabalho desimpedido, constante, sem segundas intenções, sem relevo próprio, sem exaltação da personalidade, preenchido pela bondade do coração sempre pronto para ajudar os semelhantes sem colocar entraves, dão ao médium terreno seguro para o bom serviço. Se observamos a todo tempo espíritos falsos e mistificadores, se levarmos também ao crivo da razão toda e qualquer comunicação, veremos que nos médiuns igualmente se manifestam espíritos desse jaez.

A pretensão de estar sempre a divulgar verdades, o engano da superioridade mediúnica ou a ignorância juntos à falta de auto-análise sobre o que expõe, é sem sombra de dúvidas uma das maiores causas de derrota e perturbação da mediunidade. A prudência exige que o médium se examine, pesquise, raciocine, estude e tenha consciência e responsabilidade sobre o que anuncia, tendo consciência se o trabalho que desenvolve tem utilidade pratica no esclarecimento geral e na educação moral das criaturas.

O médium prudente é sempre cauteloso, jamais reserva as suas comunicações a um número restrito de pessoas. As mensagens de teor evangélico-educativas servem para todos e não se restringem a personalismos, a adulações a outros semelhantes, ou, revelações particulares sem a devida cautela e responsabilidades ínsitas nesse tipo de comunicação, sempre perigosas de estarem permeadas de animismo e ou mistificações. Na verdade o bom médium abstém-se de legar sua mediunidade as respostas pessoais, esquivando-se com educação, reserva a finalidade do seu trabalho em se fazer melhor instrumento aos Espíritos do bem nas provas da imortalidade e na educação moral das almas. Já o médium insensato será o primeiro da fila a apresentar-se para responder as questões reservadas, querendo na verdade chamar atenção para si mesmo, fica sempre mais suscetível aos engano involuntários.

Podemos dizer que o médium está sempre com a espada sobre a cabeça na sua condição de interprete do Plano Espiritual, sua tarefa é aquela que será sempre alvo de críticas, de desconfiança e fruto de possíveis enganos e isso é natural e proveitoso que aconteça, para que ele, médium, jamais se afaste do bom senso e do crivo da razão, fazendo da vigilância uma constante.

Francisco Cândido Xavier foi a reconhecida antena mediúnica que serviu como maior instrumento de comunicação entre os dois mundos no meio espírita. Trabalhou a exuberância dos dias na carne demonstrando sua fértil fenomenologia mediúnica associada ao seu aprimoramento moral, sua humildade e seus exemplos vivos de caridade. Podemos afirmar que Chico é a imagem inconteste do médium do futuro, quando os habitantes da Terra estiverem já mais aperfeiçoados. Enquanto isso, aqui na Terra todo médium está susceptível de desequilibrar-se. Operando em terrenos nem sempre satisfatórios em relação às diversidades de energias com que lida, interagindo com variadas entidades, algumas delas as próprias vítimas do ontem, que aparecem cheios de cobrança e são permitidas próximas ao medianeiro para que ele ajudem-nas através dos exemplos e da nova postura moral. Assim, o médium vez ou outra poderá cair em vínculo psíquico com certas entidades, entrando numa obsessão temporária ou longa, a depender dos cuidados que devem vir a tona. Nesses momentos o próprio médium deve ter a humildade e o bom senso para reconhecer a própria fragilidade, buscando auxílio junto a casa onde moureje. Caso não tome essa iniciativa, os responsáveis pelas tarefas mediúnicas devem assisti-lo, indicando ao trabalhador o devido tratamento e o afastamento temporário unicamente das atividades mediúnicas que exerça. Faltar com essa assistência, não é só prejudicial às atividades, é falta de caridade para com quem sofre a admoestação.

A ação dos espíritos sobre os homens é fato mais que comprovado, tanto em influência benéfica, quanto na prejudicial. Sabendo que a Espiritualidade tem uma maneira distinta de se pronunciar, reservando às suas comunicações essência e conteúdo, deixa-se enganar quem quer. E que ninguém se ache a salvo completamente dessas interferências, basta que “baixe a guarda” e logo identificaremos conflitos, comunicações longas sem teor educativo-edificante, assinalada por espíritos que intentam tomar o tempo das reuniões, lançando palavras ou discursos evasivos e ou repetitivos, que nada acrescentam à harmonização ou melhoria nos costumes do grupo. A sintonia desse grupo é responsável, além disso, para que esses espíritos se aproximem. Sabemos que espíritos afins, que se dão bem e se respeitam, trabalham de forma opima, neutralizando as interferências. Aqueles que nutrem entre eles antipatias, invejas e divisões, dificilmente conquistam a harmonização e o proveito ideal do tempo nas tarefas.

Cada trabalhador deve abraçar a tarefa que melhor responda às suas faculdades, não devendo portanto insistir em apresentar dons que ainda não possui, por querer agir sem a intuição genuína que advêm unicamente da mediunidade verdadeira como ligação psíquica voltada ao serviço do bem. Invariavelmente alguns médiuns acreditam-se imbuídos de uma missão. É verdade! Só que talvez a sua missão não seja aquela tão abrangente como ele crê. A única missão genuína do médium é a de trabalhar, servir independentemente das condições que lhe ofereçam, trabalhar junto ao bem como prova redentora para extirpar os próprios erros do passado. A mediunidade assim simboliza a estrada do amor, ainda que acúleos, obstáculos e opositores se apresentem, essa via é a da afável redenção se comparada ao tipo de sofrimentos que muitos companheiros portadores da mediunidade vivenciariam caso não estivessem engajados nas tarefas espíritas fraternas.

O médium terá a certeza de estar no caminho certo quando esteja voltado ao trabalho cristão sem nenhum outro interesse, sempre presente ao campo das tarefas, sendo um denominador cooperativo, constante, vencendo as próprias fraquezas, suportando calado quaisquer criticas e oposições, sem melindres e sem criar discórdias e atos vexatórios, responsável com os deveres que lhe cabem sem a necessidade de vincular outros as obrigações que são suas, exemplificando sempre a tolerância e o afeto, principalmente aos companheiros que ombro a ombro trabalham com o mesmo propósito, tendo como missão principal evangelizar, conscientizar, moralizar e iluminar a todos, atendendo os agônicos e necessitados sem descriminar a posição social, racial ou o credo de ninguém, assumindo antes de tudo isso a postura de menor de todos, regido assim pela humildade e pela bondade do seu coração.

Diríamos meus amigos que a mediunidade é uma tarefa nobre, que se exercida com amor e simplicidade haverá de impulsionar o espírito a novos e mais edificantes sentimentos. É verdade que muitos têm fracassado junto a ela, mas é também verdade que a mediunidade tem sido a porta de salvação para muitos, que sem ela estariam ainda perdidos no labirinto das próprias paixões.

Alfredo Dantas


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 29 de Maio de 2014

Ama

Ama com toda a plenitude que o amor te permite. Entrega-te a este sentimento sublime sem medo de se machucar. O amor é benção que nos faz crescer, caminhar até Deus. Neste momento respira fundo, entrega-te a ti mesmo, escuta o seu interior.

Viva, viva esse amor intenso que transborda do teu ser, que faz com que os dias se tornem mais belos, que a vida adquira sentido, que a esperança brote dentro de ti.

Não cale esse sentimento luminoso que te invade. Se não podes canalizá-lo para o amor romântico, canaliza-o para o amor companheiro, leal, amigo, sincero, capaz de sublimar os defeitos e descaminhos do ser amado.

Ama porque o amor é o maior exercício de caridade que existe. Contigo em primeiro lugar, com Deus, com a vida, com as pessoas, com as situações. Observa aqueles que muito amam. Estão sempre sorrindo, mesmo que cravejados de dores e problemas.

O amor é o sentimento que nasce e cresce através do exercício de várias encarnações. Como espíritos primitivos começamos amando aos nossos mais próximos, aos nossos filhos, pais, companheiros. À medida que vamos ampliando esse amor, o raio de alcance se estende e então aprendemos a amar os demais familiares, mesmo os mais difíceis. Logo conseguimos amar os nossos amigos, colegas, vizinhos. Aos poucos vamos amando os seres, as plantas, a natureza. Nesse estágio já nos encontramos com a compreensão do amor muito mais dilatada.

Os grandes homens e mulheres que se destacaram neste planeta por muito amar vieram de um longo caminho, e foram aprendendo a estender esse amor. Não te envergonhes de amar. Não deixe de dizer que ama quando o amor tomar o seu coração de sublime emoção.

Que o exercício de amar seja uma constante em sua vida. Eis o maior mandamento Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. Amar, simplesmente amar.

E como definir o amor? Ele não se define, se sente. Os sentimentos decorrentes dele é que podemos definir. Alegria, plenitude, paz, esses sentimentos são expressões do amor, porque quem ama não carrega mágoas, quem ama não fere, quem ama não aprisiona, liberta. Por isso meus queridos, a minha contribuição desta noite é o pedido maior: amem-se. Amem-se muito. Cuidem uns dos outros, amparem-se, saibam ouvir, tolerar, esquecer. Entreguem seus corações ao sublime sentimento e logo estarão alcançando a verdadeira plenitude e a verdadeira paz.

Digo-vos que os amo muito. E esse amor é tão grande que estarei convosco sempre que preciso for. Que a luz do Nosso Senhor Jesus ilumine os vossos corações nessa jornada de grandes desafios e conquistas.

Irmã Esperança


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 27 de Maio de 2014

As Escolhas

Grande divisor de águas da nossa existência, a escolha participa de modo integral do nosso futuro, demarcando onde deveremos estagiar após o decesso da vida carnal, nos hospícios da culpa em sofrimento escravizado, ou, nas oficinas do serviço edificante, expandindo os horizontes da felicidade.

No meio espírita, muito se fala sobre a nossa liberdade de escolha, patente no livre-arbítrio que carregamos conosco como independência subjetiva. Somos, dessa forma, responsáveis excepcionais pelas nossas escolhas, concluindo que, as ruins, haverão de nos prejudicar a marcha, atrasando os passos do próprio progresso individual, e, muitas vezes, igualmente, no âmbito coletivo.

Citando a liberdade de escolha do indivíduo não poderíamos deixar de frisar o “bom senso”, esse professor que sempre chega para instruir aqueles que não são movidos unicamente pelo ímpeto das paixões, que coloca o devido freio no caminho dos aventureiros arrojados, que provê a capacidade de juízo e prudência auxiliando na reflexão e no raciocínio lógico, guiando-os pelas vias da moralidade e ética nos encontros e desencontros da existência.

A grande companheira das boas escolhas é a consciência, esse atributo divino dotando o homem com a averiguação do próprio proceder, perturbando-o quando cometa erros de vista moral. Ela, desde a tenra idade do ser, socorre-o liberando pareceres de juízo cravejados de sabedoria para a orientação de todas as criaturas. Sábio é o homem que se deixa conduzir pela consciência, que lhe permite melhor arrazoar, observar e interagir, auxiliando-o a vencer os vícios e as seduções do mundo das aparências, consentindo que ela atue como uma muralha, dando fronteiras e obstruindo o levante de erros na conduta dos indivíduos.

Muitas vezes a vida coloca o ser numa encruzilhada, onde cada escolha trará consigo uma perda, e, não é fácil para o homem abrir as mãos e deixar ir as suas amarras. Nesses momentos é necessário para uma boa escolha, ouvir a voz do coração acima da do raciocínio material, pois quando seguimos a pureza do coração, mesmo equivocados, estaremos sustentados pelos alicerces do amor, isentos de segundas intenções e pecado planejado.

Cogitemos de como as escolhas têm pautado a história da humanidade, como muita coisa poderia ter sido diferente se as escolhas tivessem sido outras, se o homem preferisse o amor em vez da guerra, do ódio e da destruição. Ela, a escolha, divide os membros de uma família, separa os justos dos injustos, noticia quem anda com a espada e quem carrega a paz.

A escolha faz o homem! Foi ela quem separou os doutores da lei, cheios de rigor e sentimentos sórdidos, do entendimento às palavras claras e sem ritualismos proferidas por Jesus, pois quem caminha pela escuridão não pode jamais preferir a luz. Algumas escolhas são decisivas para o crescimento espiritual, marcando as vidas de forma inconfundível. Saber tomar o partido certo nesses momentos é fundamental para a vitória sobre a carne. Um dos exemplos de escolha insensata que gravou dores imemoráveis ao ser foi aquele protagonizado por Pilatos, que tendo o poder de escolha preferiu “lavar as mãos” diante da verdade para não se indispor politicamente, deixando ser incriminado um homem justo e inocente, entregando-o a fúria dos seus algozes. Escolha que o perseguiu por séculos de sofrimento culposo. Assim sendo, fiquemos bastante atentos e cautelosos em relação às nossas escolhas, pois estamos a todo momento colocando em prática o nosso livre-arbítrio, através das inúmeras opções que elegemos em cada detalhe das nossas vidas.

Que estejamos vigilantes, solidificados nos bons estímulos, orientados pelo coração caridoso e fraternal, esclarecidos e cônscios para que saibamos, continuamente, preferir a Jesus em relação a Mamon, optando por servir e sofrer, se for esse o caso, para que triunfe o bem em detrimento do próprio ego.

O Divino Professor e Mestre das nossas vidas, Jesus, nos oriente sempre nas melhores escolhas.

Anastácia


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 22 de Maio de 2014

Perdoa

Perdoa alma querida para que consigas libertar o fel do teu coração. Perdoa porque todos os que estão na Terra andam ainda entre os erros e os acertos.

O mal que o teu amor te causou no passado com certeza não foi pensado para te ferir. Muitas vezes tomamos decisões erradas achando que nos encontramos plenos de razão e de certezas. Mas quão pouco conhecemos ainda das leis de Deus! Carregamos dentro de nós, marcados como ferro na alma, nossas experiências transatas. Vêm à minha memória nesse momento a famosa roda dos enjeitados que existia nos conventos, quando na calada da noite, as mães arrependidas ou desesperadas, por terem gerado um ser fora do matrimônio ou das leis da época, colocavam os seus recém-nascidos em caixinhas fazendo a roda girar para dentro e aquele ser iria certamente ser recolhido por uma das religiosas e mais tarde encaminhado à adoção.

Essa história alma querida, toca por acaso os refolhos de tua alma? Será que já não erraste ou foste o bebê colocado ao desamparo, sentindo o desprezo materno? E essas mulheres, como se sentiam? Muitas choravam de dor ao ver separado de si o ser que acabara de dar a luz. Outras respiravam aliviadas por terem conseguido solucionar os seus problemas.

Alma querida, a humanidade vem sofrendo todo esse tempo porque não aprendeu a perdoar. Carregam consigo dores tão antigas quanto à criação do seu Eu espiritual. Derrama este saco de pedras que vem carregando em teus ombros. Liberta-te da dor, do peso do abandono. Lembra-te que és acima de tudo filha de Deus e Ele jamais deixa qualquer dos seus filhos abandonados, desamparados.

Começa hoje querida alma, no momento em que for deitar e elevar os teus pensamentos ao bom Deus. Pede a Ele que te ajude a perdoar e diz em voz alta 'eu te perdôo', mesmo que não saibas quem foi a causa de toda essa dor. Diz todos os dias, após as tuas orações costumeiras 'eu te perdôo'. O universo ouvirá o teu perdão. Parte da dor, da mágoa que carregas contigo vai sendo levada ao repetires essas palavras. Trabalha isso como um exercício diário, um mantra se preferires.

O perdão não é conquista fácil do espírito porque aqueles que realmente nos magoam são os que mais amamos. E desse amor vem a decepção. Da decepção a tristeza e, da tristeza a depressão.

Alma querida, abraça as palavras do Evangelho do Cristo que hoje conheces tão bem e faz delas as tuas armas, a tua força para se libertar do sentimento que aprisiona e oprime o coração. Aquele que não consegue perdoar, carrega sempre o ofensor consigo, assim como a figura do saco de pedras, que são as dores que tombam sobre o vosso corpo.

Alma querida aproveita essa oportunidade que a vida te reserva. Olha ao seu redor. Tem tantas ferramentas ao teu auxílio. Perdoa e liberta o seu coração para que possas seguir em paz.

Estarei contigo nessa caminhada. Que Jesus a ilumine.

Irmã Catarina


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 20 de Maio de 2014

Autoridade

Na existência carnal alguns pensam que possuem autoridade sobre os outros, porque dão ordens e são obedecidos, têm uma superioridade derivada de um status ou de um cargo qualquer.

Ao mesmo tempo, devido às diferentes personalidades, há pessoas inabilitadas, fracas, que sofrem com o comando daqueles que assumem sobre elas o posto de autoridade.

Outros que exercem a autoridade de forma arbitrária, com desequilíbrio de comando e com fins egoicos. No lar observamos os tiranos que através de uma autoridade estabelecida escravizam a todos através da imposição dos seus desejos, com opressão e abuso verbal. No próprio meio espírita observamos pessoas autoritárias, que gostam de dar ordens e exercer o absolutismo das suas ideias.

Todavia a autêntica autoridade é a moral, sendo a única que merece destaque já que sua liderança é sustentada pelo respeito, equilíbrio e harmonização dos semelhantes. De maneira alguma será essa uma superioridade derivada de um status ou de um cargo qualquer. Ela deriva dos exemplos. Não se impõe pela força ou circunstâncias, mas conquista-se pelo modo de agir e pensar. A benevolência e a justiça são suas marcas caracterizadas pelo comedimento e elevação da consciência.

A autoridade moral é muito importante para a pregação da Doutrina. Com ela justificamos o que sai da boca, com os exemplos que vem do próprio proceder. No mundo espiritual é respeitado o princípio da Autoridade e as provas disso são abundantes. Espíritos odientos, vingativos e rancorosos cessam a sua ação perversa quando são chamados à ordem por aqueles que detêm autoridade moral, donde testemunhamos a cura das obsessões e de diversas moléstias psíquicas e físicas.

Engana-se quem pensa que tem autoridade moral, aquele que leva uma vida irrepreensível como modelo para a sociedade, porém quem é o homem para saber o que cada um fez ou deixou de fazer, o que cada criatura carrega consigo no interior do eu? Não! O homem não pode discernir os ecos do plano invisível, os mesmos que guiam os padrões da moral com ocorrências ou fatos próprios do imo do ser. Os eventos da esfera pública privada são importantes, mas não determinam a grandeza de uma alma de modo algum.

A autoridade moral se reconhece às vezes no sacrifício, no silêncio, na inteireza moral da modéstia, na fé inalterável, na afabilidade e no amor constante pelos semelhantes, abonada pela caridade simples e sincera dessas almas.

Nosso Mestre não se limitava a dizer que tinha uma Autoridade celeste. Ele era regido pelas verdades do exemplo. Suas palavras, seus gestos, sua pregação, eram o sumário da Sua moral.

É triste perceber como algumas pessoas acham que têm “autoridade moral” para dizer às outras as verdades que lhes cabem. Na maioria das vezes essas acusações impertinentes indicam as faltas e remorsos daqueles que acusam.

A autoridade existe no mundo espiritual e ela regula o trabalho de modo que a elevação e aptidão de cada um sejam respeitadas. Aqui na Terra vemos uma troca de valores muito banal, geralmente aqueles que detêm a autoridade e que deveriam zelar pela justiça e bem estar das criaturas, são os egoístas preocupados com o poder, fomentando as injustiças sociais e infringindo as leis.

Por isso mesmo, o conceito de autoridade moral junto à sociedade vive deturpado frente às atrocidades que são testemunhadas e sentidas, proveniente daqueles que deveriam zelar justamente pela moral, pela justiça e pela ordem, exercitando as mentes, educando-as e trazendo bons exemplos. Mas assim como a riqueza, a autoridade sobre os outros, em qualquer nível, é igualmente uma grande prova que o homem terá de responder no tribunal da consciência.

É difícil falarmos de autoridade moral num mundo permeado de seres imperfeitos, onde a mudança de valores está em permanente desenvolvimento. Mas a identificação dos esforços pessoais aliados ao coração puro e verdadeiro traz o auxílio dos mensageiros de Deus nas tarefas pessoais. O dever é, portanto, a luz da verdade, e essa luz não veio para iluminar corpos, mas sim para iluminar MENTES.

É dessa forma que os Espíritos não procuram os mais sábios e inteligentes, procuram aqueles convictos das suas imperfeições, mas conscientes do ideal superior de uma nobre missão que precisa de trabalhadores dedicados para executá-la. Se Eles estivessem procurando somente aqueles que têm autoridade moral para servirem, ficariam carentes de material humano.

Quanto a autoridade moral que deve ser perseguida, percorrei as páginas do Evangelho e vereis aí a essência do que deve ser seguido, com todos os ditames e propriedades, toda a ciência capaz de fazer mudar as criaturas e o mundo. E se tiveres de escolher um modelo, fiquemos com um só: Jesus.

Com certeza haveremos um dia de demonstrar o progresso na Terra com base na mais bela autoridade moral, evidenciada nas quatro letras que melhor definem todas as qualidades que a humanidade haverá de apropriar-se – o AMOR.

Anastácia


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 18 de Maio de 2014

O Carma e sua essência

Dando continuidade aos nossos estudos, falemos um pouco sobre o Carma. Muito se conjectura sobre o Carma, mas as impressões que se têm sobre essa força é relativa, mostrando bastante controvérsias e ausência de conhecimento, principalmente fora do Espiritismo. Alguns dizem que existem pessoas que carregam um carma e que outras não. Será?

Nosso dever é esclarecer na tentativa de desmistificar mostrando que nada é arbitrário ou personativo no Universo, tudo obedece a uma ligação representativa de origem.

O ser humano não cogitaria sobre o Carma, se o mundo em que vive fosse exclusivamente material. A reflexão sobre o Carma nasceu exatamente pelo estabelecimento entre a força do pensamento e os acontecimentos de uma continuidade ordenada no Universo, onde passado, presente e as projetações do futuro constituem a própria evolução. A existência do ser é inseparável do Cosmo. Afirmamos que nenhum pensamento, nenhuma ação, nenhum fato, nenhuma paisagem, nenhum evento se perde. O fluído universal que está inserido em todo o contexto conserva, sem sombra de dúvidas, os registros de tudo. Isso implica que o Universo possui uma espécie de memória em mútua relação com todos os acontecimentos.

Aprendemos no Espiritismo, através de numerosos relatos, que os espíritos desencarnados podem, quando permitido, acessarem acontecimentos de vidas pregressas, não só vê-los como a um filme na tela, mas suceder a tudo, vivenciar em essência sentimentos, cheiros, detalhes minuciosos e até observar os seus e os pensamentos das outras pessoas. Isso comprova que nada se perde nos registros do Universo e que a Natureza mantém a lembrança distinta de tudo de uma forma ordenada.

A criatura humana hesita em aceitar tal verdade exatamente porque a sua memória, salvo raras exceções, não lhe dá acessibilidade às atividades pregressas do seu espírito. Mas, nem por isso, o princípio mental deixa de fazer os seus gravames, e o Universo registra tudo de maneira magistral.

Uma comparação grosseira seria a de que, do mesmo modo que o vestígio sonoro da música ficava gravado nos sulcos do disco de vinil sem nada produzir enquanto paralisado, e passava a produzir a melodia da música quando a agulha vibrava sobre os seus canais sonoros, igualmente se forma a memória espiritual, que se conserva em estado latente, onde em seu período de repouso nada acontece, até quando seja possível liberá-la, então teremos passagem a uma coleção muito extensa de informações, formas-pensamentos que fazem parte das fases da existência do espírito. Até onde essas informações podem ser acedidas pelo ser, depende da sua utilidade e aprendizado, bem como, do grau de adiantamento do espírito.

Percebemos assim, de maneira prática, que as coisas conservam um registro em potencial, cada corpo, cada objeto com suas particularidades, cada ser com suas imperfeições, tendências e suas capacidades evolutivas, tudo fica armazenado na prodigiosa faculdade de repartições do fluído universal, preenchendo o fluxo da matéria elementar primitiva. Tudo de imponderável e ponderável é originário do fluído universal, sendo assim, tudo têm uma memória de existência.

Dessa forma, fica mais fácil entendermos o carma. Sendo tudo conservado pelo fluido universal, os acontecimentos pregressos e os do presente são a própria essência ou alma do ser, manifestos na sua realidade. O carma atua de forma livre e geral, provém de tudo e de todos, moldando as existências através dos seus registros. Portanto, todos carregam consigo o seu carma, mas com possibilidades mentais e atuantes de transformação, pois novas formas-pensamento estarão sendo sempre criadas pelo espírito, gerando novas emoções e energias que tendem a atuarem no futuro da realidade do ser. Como tudo que há no Universo, o carma funciona de forma gradativa e cíclica.

As informações guardadas nos registros do espírito, de um passado longínquo e incalculável, de alguma forma organizadas de forma Divina, encontram a tal “agulha do aparelho fonográfico”, logo tornando-se ativas e seus “sulcos potenciais” se manifestam naquela realidade, e, como toda causa gera um efeito, os acontecimentos serão direcionados pelas causas anteriores. Como cada espírito renasce com seu programa cármico ulteriormente esquematizado junto a técnicos da espiritualidade, regidos pela administração Cósmica, cada espírito fica na dependência da retificação dos seus pensamentos e atos, sob a condição tolerante do livre arbítrio. Tendo praticado o mal em outras existências, o espírito cumpre seu resgate vivenciando as provas e expiações que se encontram gravadas em seu carma, dentro do progresso pré-estabelecido, implicando que ele ainda possa ter maiores gravames a expiar em futuras encarnações.

Como o carma pode ser bom ou ruim – perdão, a bem de verdade o carma é neutro, significando ação em algum tempo com efeito de causa em outro tempo (aí estaria a definição sucinta de carma) – o espírito poderá ir resgatando as suas faltas pelo bem que pratique, pela mudança dos desejos e pensamentos, pela extirpação do egoísmo, reformando o carma passado, criando nova realidade no presente, anulando futuros sofrimentos. Isso é bem simples de entender, trazendo juízo instantâneo à frase “cada um será julgado segundo às suas obras”, ou seja, cada um vivenciará um princípio legislativo ínsito na “causa e efeito” que decorre do próprio carma pessoal.

Como vemos, o carma é simples de ser compreendido, mas ele é complexo em seus atributos. Existe um elo entre ele e o Universo, já que faz parte da própria memória do fluído cósmico. Dessa forma, podem existir carmas coletivos, de uma raça inteira, de um planeta condicionado às provas de retificação de espíritos que pensam de maneira afim.

Infelizmente existem espíritos que não são maus, mas que se conservam ignorantes e indiferentes ao progresso que neles deseja se manifestar, prolongando assim o estado de inferioridade onde atuam, atrasando o avanço de um Globo. Tanto esses como os espíritos conscientes e praticantes do mal estarão sujeitos a uma finalidade purificadora que deverá vir pela transformação originada na dor, já patente na transição planetária em curso.

Em suma, fiquemos conscientes da lei inexorável do carma, pois em tudo que agimos, a vida reage. Cada ato bom ou mau será recompensado com fidelidade pelos registros do universo e, nesse assunto, o Espiritismo e os seus trabalhadores conscientes podem colaborar bastante para que os devidos esclarecimentos ocorram, ilustrando que não existe perdão gratuito ou santificado dos erros, mas que haveremos de reparar nossos desatinos na medida que forem perpetuados e que, pela prática do amor e do bem, muitos remorsos, dor, tristeza e sofrimento poderão ser evitados.

Felizmente, todo subsídio e todo alerta encontra-se acessível à qualquer um, faltando unicamente esclarecimento e a vontade própria.

Que possamos plantar bem para colher melhor, que o Universo assim nos devolva um “bom carma”.

Do amigo de todos...

Alfredo Dantas


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 14 de Maio de 2014

Pensar é criar

Geralmente não é tarefa fácil explicar uma coisa e querer que aquele que nunca a conheceu a entenda. Para mudar parâmetros de comparação já pré-estabelecidos, primeiro necessitamos da ação do tempo e das experiências ínsitas nele, depois será necessário vastas repetições dos ensinamentos na proposta de fazer refletir.

Grande parte da população mundial vive à espera de um milagre em suas vidas, querem mudanças, mas infelizmente a criatura humana foi ensinada pela percepção ordinária que se limita a simples aparências do que lhe parece ser a realidade. O homem nunca pôde alcançar a verdade absoluta das coisas, pois vive limitado por aquilo que afeta os seus sentidos. Os enganos do homem são incontáveis já que ele vive regido pelas observações do mundo material e entre aquelas no mundo das ideias próprias.

Olhando uma rocha, o olho e o tato acreditará estar lidando com uma superfície sólida, porém se esse exame for feito com lentes de aumento especiais, a mesma superfície antes sólida se mostrará cheia de valas e buracos vazios. Acontece exatamente o mesmo no “universo das ideias”. Existem muitas fendas entre os lapsos de nossas ideias e desejos. A grande maioria só pensa no exterior “sólido” da rocha, no que vê e toca, mas tudo possui um aspecto duplo, aquilo que é notado pelos sentidos, e, um outro feitio, o extra-sensorial. Eis porque adotar um único ponto de vista sobre algo, leva sempre a erros, a estagnações, a imposições e fanatismos. Têm pessoas no mundo sendo conduzidas por esse único ponto de vista. Mesmo dentro do movimento espírita, que é um movimento libertador. Alguns preferem misturar suas crendices herdadas das religiões castradoras, onde a crença era fundamentada pelas ignorâncias, conduzindo-os geralmente a falsos deveres, instituído no terror do erro e da culpa, cheios de preconceitos e confiança em coisas ineficazes, atrelados a uma fé arcaica, ambiciosa e supersticiosa, de referência vaga à circunstâncias meramente fortuitas e próprias da casualidade do mundo.

Infelizmente não são poucos os nossos Confrades que vivem de mãos dadas a inúmeros convencionalismos dentro da nossa Doutrina, cheios de superstições, estorvando a marcha conscienciosa, alijando a ciência que o Espiritismo quer robustecer entre os encarnados.

É claro que não podemos somente nos basear no conhecimento cientifico. Através do seu ponto de vista prático, ele conduz a um sistema de referências absolutas, podendo explicar a realidade de algo através dos dados que a experiência material fornece. Mas ele é pusilânime por não conseguir definir a natureza essencial das coisas. Da mesma forma, seguir pelo encontro mágico da fé religiosa dentro das ilusões que muitos se deixam levar sem a devida tomada de consciência é estagnar condenado aos domínios do impresumível.

Parece absurdo mas, a própria ciência, com todos os seus pontos fundamentalistas e indiscutíveis sobre a realidade espiritual, esbarra exatamente no princípio de que as coisas não são em sua essência exatamente como ela as determina. Na verdade, tudo se resume a campos de energia e nada nesse nosso Universo de meias-verdades, exatamente falando, está inteiramente em repouso, tudo está perpetuamente em movimento. Voltando agora mesmo à nossa ‘rocha’, tida como sólida e imóvel, penetrando-lhe a estrutura oculta do mundo microscópico, veremos que ela não é de maneira alguma sólida e que seus elétrons estão em rotação permanente, seus prótons vibram e entre eles não há nada a não ser um vazio delimitado por um campo de força invisível. Não há quem não concorde que; vazio agregado a vazio não formam jamais um objeto sólido. O que vemos então é uma aparência sólida através da percepção sensorial parcial e incompleta. Depois disso, não é difícil imaginar porque paredes podem ser transpostas por nós espíritos desencarnados. As convenções da percepção sensorial do que seja sólido para nós nada mais significa e portanto esse obstáculo não permanece.

Não somos nós que estamos dizendo isso não, a ciência da Terra sondou a matéria sólida e constatou, para sua surpresa, que ela é, praticamente, um buraco. Nesse caso a razão dos estudos derruba o julgamento dos sentidos. Mesmo que a rocha possa parecer sólida, ela é apenas uma convenção dos sentidos desse mundo. Pode ser difícil de entender, mas nem por isso traz qualquer impossibilidade ou inverdade.

Deste modo, quando a constatação, mesmo que tardia, ainda amparada por alguns teimosos relutantes de que o materialismo se tornou insustentável e a nova ciência declarou, negando a ciência antiga que, os átomos não constituem de maneira alguma a última substância como se imaginava, hoje os novos cientistas já podem mais livremente estudar as potencialidades das ondas energéticas que constituem o conjunto de processos dinâmicos do Universo, mesmo aquelas procedentes do mundo espiritual e mental. Olhem bem que paradoxal agora, no fim das contas o materialista que acusava o religioso em viver de utopias, não estava persuadido pela razão, ele possuía, assim como o espiritualista, uma crença instituída na matéria e por fé naquilo que lhe foi apresentado pela ciência e aceito pela experiência dos sentidos, quando supunha-se na liderança do tangível sem o mundo espiritual e energético a governá-la. E agora, sem a solidez da matéria o que será de sua fé meramente material?

Vemos, pois, tanto nas objeções materialistas como nas dos ortodoxos religiosos que são os sentidos que tomam conta das propriedades daquilo que conhecemos. O simples contato físico e o estudo da matéria não podem explicar o imaterial, como também a simples fé religiosa baseada nos estudos dos livros santos não podem explicar a disciplina do mundo. É necessário algo mais!

Somente a tomada da consciência mental dentro daquilo que pensamos e idealizamos como mundo, pode ser conhecido. O único mundo que temos o direito de falar acerca do seu conhecimento é o mundo mental, aquele único que nos pertence. Vemos assim que o que cremos, pensamos ser verdade e sabemos existir, é obtido através de uma construção mental. Os próprios materialistas intransigentes não poderiam deixar de assentir que, eles mesmo não podem conceber um mundo transversalmente despojado desse caráter mental, mas por ser extremamente orgulhoso, o homem quer remontar a criação da Terra a uma “explosão” de casualidades, querendo explicá-la por uma via material. Que presunção homem! E que tolice! Haverá sempre uma mente por detrás de tudo.

Em resumo, existirá a descoberta pela própria ciência, apesar dos embaraços que isso trará, de que a energia é um atributo mental do espírito e por isso mesmo a concentração do pensamento é um instrumento precioso em eterno movimento criando realidades e mundos da qual devemos nos dedicar mais e mais a estudar.

O que fica no domínio da percepção sensorial é parcial e incompleto, o que está no domínio do pensamento é energia, são preciso dimensões vastas de conhecimento além desses da Terra, através de uma tomada de consciência progressista para explicar muitas ocorrências invisíveis que se processam no Universo.

Como dissemos, esse mundo que conhecemos está em constante movimento. Um movimento traz consigo variações, um abandono de uma posição antiga e o prosseguimento em uma nova posição. Isso é a transformação aguardada, a transformação incessante, isso é a existência.

Podemos afirmar que, a substancia construtiva do mundo é energia mental, jamais estável e sempre funcional dentro de uma série de acontecimentos encadeados, o Universo não é uma “coisa material”, presumível. Esses que ainda pensam assim, que podem explicar a essência do Universo via equações e fórmulas são uns tolos a presumir muito de si mesmos, regidos unicamente pelo orgulho. Já foram passadas muitas fases na Terra mas alguns homens vivem agarrados ao passado, tentando explicar o inexplicável e improvável à raça humana.

A ciência do século XIX pretendia explicar o mundo através do materialismo. A ciência do século XX cedeu à teoria do relativismo graças a Einstein e seus consortes. Mesmo opondo-se a tudo, começou contrariada a admitir um mundo de abstrações. A ciência do século XXI terá de aceitar a força do intangível, as limitações da capacidade humana junto às questões complexas da revolução dentro dos padrões de probabilidades oriundas das mentes em interconexões pensante e o arroubamento da vida extra-física em paralelo. Ela se move, enfim, numa direção que a constrangerá caso não aceite e confirme os próprios fatos, de que a substância do mundo é a mesmíssima daquela que são feitas as nossas ideias, reconhecendo ser essa a energia e a raiz original do Universo.

O caráter mental constitui unicamente o aspecto principal da nossa realidade. Assim, o próprio espírito é sua fonte de energia eterna. Não deveria ser esse, então, um objeto de estudo sério da ciência na Terra?

Enfim, a estabilidade e harmonia que aspiramos para a Terra não poderá vir senão por uma construção mental coletiva. Jesus e todos os profetas legaram-nos isso. Transformemos primeiro a nós e transformaremos o mundo a nossa volta. Seremos obrigados nesse novo século a repousar as crendices religiosas, os abusos da superstição, as carolices que o passado antigo afixou nas almas, para entendermos então a fé raciocinada, a extensão do amor, que têm por base reflexões no domínio do espírito consciente, entendendo que o mundo que conhecemos é feito de pensamentos e sentimentos e se ele não vai bem, com efeito, é porque esses pensamentos e sentimentos não vão bem.

A percepção de algo é baseado no pensamento. Tanto a percepção como o pensamento são atividades do espírito. A primeira depende da segunda. Isso permite-nos conhecer a grande verdade, que o espírito, como essência imaterial que é, dotado de energia construtiva, é a fonte de onde se processam as mudanças, entendendo que o ser é o Deus da realidade em que vive.

Vamos nos esclarecendo, comunicando luz, informando e iluminando com consciência, mas por favor, deixemos de lado o “cerimonial”, o obscurantismo das crenças, a superstição religiosa, o erro vulgar de esperar a milagrosa transformação somente com palavras. Arregacemos as mangas e vamos trabalhar juntos os nossos espíritos, unidos num único propósito, pensando e idealizando um novo amanhã para o mundo e as religiões.

Alfredo Dantas


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 08 de Maio de 2014

Oremos à Virgem Maria

Oremos à Virgem Maria Santa Mãe de Jesus, que como mãe soberana da humanidade tenha misericórdia de nós.

Nesses tempos hodiernos o homem cria os seus próprios infortúnios através do materialismo vazio com que conduz suas vidas. Quando surgiram datas comemorativas além daquelas que nos remetem à glória e ressurreição do Cristo, bem como o seu nascimento?

De que o ser humano necessita criando datas vazias, onde entre as mesas de algumas famílias encontramos a inimizade, a inveja, a maledicência, unido-os não pelos laços do coração, mas por uma data meramente comercial?

Que os queridos companheiros espíritas, que já conseguiram se libertar de dogmas, de rituais, de preceitos, possam romper com essa homenagem à César, que castiga os corações daqueles que não podem presentear, que não tem sequer o pão para o alimento do dia.

E as mãezinhas que perderam seus filhinhos, recolhidos da vida ainda em idade tenra, na flor da mocidade? Que dor ver os meios de comunicação estimulando por todo lado o culto ao Bezerro de ouro.

Cristãos, não esqueçam da mensagem essencial do Cristo que prega o amor e a caridade. Acaso precisam de uma data especial para reverenciar amor aos vossos genitores, aos vossos filhos e irmãos?

Não, não precisam de datas criadas para enriquecer o comércio e dilacerar os corações dos que se encontram por hora órfãos na Terra.

Que o Espiritismo possa, com a sua proposta de caridade, fraternidade e esclarecimento, dissolver dos corações as necessidades de adorações, de banquetes.

Que todo esse montante que circula em torno de presentes caros seja empregado em auxílio aos enfermos, aos famintos, àqueles que moram debaixo das pontes, dos sofredores de tantos países como os da África que nada tem o que comer.

O que Jesus repartiu entre nós enquanto esteve na Terra? Amor, fraternidade, esperança e pão. Jesus multiplicou o pão e os peixes para saciar a fome dos miseráveis. Passados tantos séculos, nos encontramos ainda em adoração a César.

Que a vossa Doutrina os ensine a desapegarem-se do supérfluo, a irem ao encontro dos desafortunados, a promoverem a comunhão entre aqueles que se sentem à margem, excluídos nesses dias festivos.

Quando o homem aprender o verdadeiro significado do amor, compreenderá que tudo isso que hoje valorizam, não passa de escassez da alma vazia.

Pensemos na mãe de Jesus, no seu amor por nós. O que podemos dar a ela? Jóias, roupas, perfumes? Não, nada disso meus irmãos. O maior amor devotado à Nossa Senhora é o sentimento de fraternidade, de caridade.

Que vós, filhos de Maria, aprendam a acolher, a auxiliar e não a disseminar a segregação, a tristeza, a melancolia. Oremos para que durante esse período de transição do planeta, consigamos nos desapegar das coisas materiais e internalizar os verdadeiros valores do espírito.

Que a Virgem Maria, mãe de Jesus, derrame o seu manto de amor por todos vós.

Com amor,
Irmã Elisabete


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 22 de Abril de 2014

Sossegar o íntimo

Sustentado por inúmeras forças que invadem sua casa mental, o ser humano vive em constante duelo com os impulsos que recebe do exterior, processando-os de acordo com o esclarecimento que abriga no íntimo.

Não podemos negar a atuação e influências constantes das energias humanas que transformam-se em expansões de mente a mente formando a identidade psíquica de um povo como marca indelével do seu avanço ou atraso.

A sensatez é condição indispensável à boa qualidade da vida humana. Ela é o maior antídoto para a ignorância, contra o fanatismo e os muitos preconceitos. E o homem sensato não se deixa influenciar tanto socialmente, pois usa sempre do juízo. O homem sensato não permitirá que nada o faça acreditar em algo, sem antes avaliar suficientemente qualquer coisa, para então adquirir sua própria opinião a esse respeito.

Nas questões sentimentais, vemos que a religião tem trabalhado de forma produtiva o coletivo humano brasileiro, conciliando-o com uma postura mais fraternal e imprescindível à boa convivência. Contudo, no cenário moral, as pessoas não vêm sendo bem esclarecidas sobre a realidade do gravíssimo momento atual. O povo tem recrudescido a práticas intoleráveis, permitindo abrigar no peito sentimentos nada nobres, ultrapassando as fronteiras da ética e da justiça, esquecidos do conjunto de princípios e valores, que erguem a conduta do homem de bem. Preocupados em levar vantagem em quase tudo em que se envolvam, a grande maioria está pouco atenta a esses princípios nobres do ser.

As energias negativas e influenciadoras nesse sentido, infelizmente têm predominado no gigantesco mar do intercâmbio das energias humanas a que todos estão submersos, padecendo a ação nociva dos pensamentos, ações, desejos, palavras e emoções de baixo teor vibratório.

A postura falsa é algo tão usual e naturalmente praticada que, atos vexatórios que antes envergonhavam a criatura humana, hoje são tratados com pilheria, viraram gracejos de boca em boca e são motivos de humor junto a essa sociedade. De certa forma e sem tender ao pessimismo, isso demonstra uma certa patologia séria nesse campo da moral e da ética, onde a grande maioria almeja o êxito fácil nos negócios, procurando vantagens indignas que lhe tragam o lucro mais fácil, quando não, maculando o próprio caráter através das tapeações que fabricam e da teatralidade nos interesses premeditados.

Na idade primitiva a mulher era entregue contra a vontade a um homem para o consorcio combinado de interesse entre as famílias. Hoje, embora livres para escolher os seus pares, homens e mulheres casam-se por interesses diversos, deixando a afinidade e o amor em segundo plano.

A liderança da família com seu conjunto de regras de conduta e respeito vem desaparecendo e os jovens, cada vez mais órfãos de pais ausentes, vêm alijando o futuro nas conquistas do supérfluo como resposta aos vazios existenciais que abundam na sociedade.

O avanço tecnológico junto com o imediatismo dos novos tempos tem instaurado a era da ansiedade. Desde crianças, jovens e velhos, todos sofrendo do mal do pensamento acelerado, sem darem trégua para o sossego interior e a paz do espírito.

A depressão que atinge bilhões de pessoas nesse planeta tem assim nova aliada na guerra da destruição da estabilidade humana. Dando as mãos com a ansiedade, ela se fortalece para tomar conta das mentes, que desprotegidas a todo esse universo de novas e rapidíssimas informações de sugestibilidades, estão a se tornar prisioneiras da agitação. Preocupadíssimas com o amanhã, acabam por não viver o hoje com naturalidade, dentro das pausas necessárias para a saúde integral.

Pensar é imprescindível ao homem, mas pensar demasiado, entulhando a mente de segundo a segundo sem trégua é doentio. A criatura humana, mesmo sem sentir, tornou-se escrava do progresso. Embora ele tenha lhe apresentado facilidades, conforto e liderança, transformou-a em dependente, aprisionando-a às novas tecnologias de forma compulsiva.

A cada dia novos padrões de êxito e beleza são criados, milhares de pessoas vivem perseguindo o sonho da perfeição sem saber lidar com a naturalidade dos defeitos. Mais fãs clubes são criados da noite para o dia e o contingente dos que seguem venerando os “famosos e bem sucedidos” é incalculável, acompanhando-os em todos os meios de comunicação, aficionados e as vezes esquecidos das próprias vidas, demonstrando que necessitam mais e mais de modelos para seguirem substituindo o “eu” perdido.

O descontrole humano começa nos diálogos, quando evidenciamos que milhões ao falar apenas queixam-se das mais variadas afetações que repousam no íntimo das criaturas, reflexo dessa sociedade cheia de abusos. Qual a lógica de querer conquistar a tudo e subtrair-se num vazio, perambulando por um labirinto de negação da própria identidade humana?

Hoje, ainda mais do que ontem, o Espiritismo aparece como resposta às muitas das questões infringentes e conflitantes que têm abatido a nossa sociedade, apresentando esclarecimentos e dando subsídios para que o homem entenda as sutilezas do momento delicado que o cerca, equalizando as energias e reequilibrando o íntimo na revolução constante do transformar-se, entregando-o a paz do entendimento espiritual, tendo por missão formar pessoas sensatas, desatreladas de imposições, dogmas e preconceitos de qualquer espécie, mais equilibradas e pacíficas.

Sabendo dos benefícios que o Espiritismo pode trazer à sociedade terrena, é nosso dever, meus caros, transformarmos-nos em arautos, divulgadores e defensores paladinos dessa Doutrina, auxiliando a abatermos desse mundo as trevas da ignorância, levando para longe as doenças do pensamento que tanto interferem no convívio humano, atrapalhando o nosso progresso e a nossa paz.

A Alta Espiritualidade da Terra está fazendo de tudo para esclarecer as criaturas acerca do importante momento no qual vive a humanidade, usando de todos os meios para chamar a atenção para a realidade da vida de fato e para a gravidade do amanhã do ser.

Alfredo Dantas


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 08 de Abril de 2014

Honestidade

Muitos clamam por justiça sem compreenderem os acontecimentos do mundo, tanta impunidade onde a injustiça e a desonestidade desfilam garbosas com poder e desdém, deslembrados da correção dos passos e de ouvidos fechados aos chamados da honestidade.

Esses que hoje crescem ostentando riquezas e prestígios, fraudando e enganando, invejados por muitos, demonstrando na face um riso largo, consolidado pela boa vida que levam, mal sabem o que lhes aguarda no futuro. O que na verdade significa alguns anos de glória na Terra comparados aos dias sofríveis que o espírito terá que reparar junto ao efeito prejudicial dos seus atos?

Ninguém deve duvidar dessa verdade; cada um de nós haverá de pagar “centil por centil” as nossas dívidas. A lei de causa e efeito é inabalável, ela faz parte da estabilização cíclica do Universo e cada ser torna-se responsável por suas ações e mais ainda, pelos efeitos dessas ações quando elas causaram prejuízos e sofrimentos ao próximo, aumentando os encargos no débito do devedor.

Assim, jamais invejeis esses que hoje parecem estar vivendo uma vida de sonho, repletos de felicidade provisória, já que, não podeis imaginar aquilo que se passa numa consciência culpada. Como é difícil conviver com as dores do remorso, com as acusações ininterruptas no próprio íntimo, com a vergonha instintiva na alma que vai gravando cada ato reprochável e desonesto como uma agressão ao próprio ser, psicossomaticamente agredindo o perispírito, moldando nele as formas grotescas da dor que provirá.

Quantas vezes sentimos piedade ao ver um irmão nosso deformado, sofrendo com a sua deficiência e com dificuldades mesmo para mover-se, inquietando o nosso coração sensível. Contudo é inconcebível que tiveras acreditado que Deus promoveria vida nestas circunstâncias de deformidade e dor, na verdade não, quem acomete sobre si mesmo tais condições é o próprio homem, salvo raríssimas exceções, que através dos compromissos assumidos edifica no corpo disforme a dupla imagem do seu perispírito, ultrajado pelos deslizes, erros e injustiças do ontem.

Devemos sim é ter compaixão, orar por esses que hoje, estando numa posição privilegiada para auxiliar milhares de pessoas, abusam do poder que têm nas mãos, usurpando e usando-o de forma ambiciosa, visando o favorecimento próprio e dos que com ele comungam os atos vergonhosos.

O ser humano precisa entender que todo ganho ilícito a ele retornará como uma perda, submetida com uma força mais vigorosa, a depender dos prejuízos que tenha causado com a sua ação. Falta ao homem melhores esclarecimentos nesse sentido, pois quem mais sofrerá agindo com desonestidade será ele mesmo, cedo ou tarde a Justiça Divina o encontrará nas alamedas da vida, para que pague os seus débitos nessa área. E por que vemos tanta desonestidade campeando na Terra? Os problemas são muitos, mas citaríamos a falta de uma melhor educação moral e consciência coletiva como o principal deles, além das questões pessoais tais como, a fraqueza de caráter, a tendência quase instintiva de ceder às tentações, a alienação da conduta, problemas na autopercepção, a pressão social e a cultura do ganho desmedido.

Devemos engrandecer entre nós esse movimento de combate à desonestidade e às injustiças, reafirmando constantemente a importância da honestidade nas relações e condutas humanas. A questão moral na sociedade anda espatifada, com testemunhos diários vergonhosos, que pela desonra que causam, deveriam fornecer assistência e subsídios para que o tema honestidade fosse tratado de uma forma mais inclusiva nos lares e nas escolas, devendo mesmo ser transformada em uma matéria a ser lecionada e melhor estudada, beneficiando assim toda a humanidade.

Todos anseiam pela felicidade, mas o único caminho que pode levar a ela, de forma genuína e atemporal, é o caminho da honestidade. A criatura incorruptível recebe graças inimagináveis, embora possa até sofrer privações materiais por essa sua atitude discordante do mundo corrompido onde vive, nunca entretanto deixará de receber o devido amparo que merece, sendo seus méritos e alegrias, muitas das vezes, prenotados para a outra vida.

Infelizmente a grande maioria tenta burlar as leis invioláveis do Universo, preferem os desvios e quando assim procedem, juntam para si mesmo dores as quais poderiam ter evitado caso não cedessem tão facilmente às tentações nesse campo. Os exemplos de irmãos que vivem situações de inexprimível sofrimento são inúmeros, mostrando-nos que não vale a pena dar de ombros e desperdiçar de ouvir a voz da consciência para viver os ganhos atrozes da desonestidade, manchando nossos espíritos com nódoas difíceis de serem clareadas, arrastando mais tarde ao nosso ciclo, condicionamentos dolorosos e inimigos que tendem a nos cobrar bem caro nessa área delicada onde tombamos.

A honestidade moral e ética é uma virtude das mais belas, impulsionando o espírito aos panoramas da alegria íntima, atraindo para junto dele amizades verdadeiras e espíritos protetores que defendem-no de todos os inimigos. Todos nós quando na Terra temos um guardião, um anjo bom e amigo que tem por tarefa nos orientar e zelar por nós. Nada deixa-o mais satisfeito e honrado do que observar em nós um coração caridoso e reto. Uma conduta honesta, sem subterfúgios e desvios de qualquer sorte, nos trará sempre mais tarde recompensas que no momento não podemos avaliar. Do mesmo modo, pela ótica inversa, os golpistas, enganadores, criminosos, corruptos e desonestos haverão de responder pelos seus atos, primeiro como prisioneiros das dores do remorso, que um dia, cedo ou tarde, sempre chegará, depois nas aflições de ver e rever repetidamente suas ações acusando-os no tribunal inviolável da consciência. E por último, os anos, as vezes séculos que levarão para compensar o emaranhado de prejuízos e crimes ligados aos deslizes que cometeram.

Bem aventurados os justos pois serão fartos, porque vencendo as tentações, encontrarão a estrada que leva ao encontro da paz de espírito e esse momento será sempre de inefável reconhecimento de que vale a pena ser honesto.

A honestidade meus filhos é um adjetivo bom e só encontrado no ser verdadeiro. Não te sintas mal em ser diferente nesse mundo corrompido. Para ser genuinamente honesto será necessário ser escravo da tua consciência reta. Ser honesto não é apenas uma questão de religiosidade ou de integridade moral, ser honesto é contribuir para um mundo melhor e uma sociedade digna. Além disso, os honestos geram confiança e inspiram a credibilidade nos seres humanos.

Oremos e vigiemos para jamais trairmos as nossas condutas, e termos limpos nosso coração e as nossas mãos.

Anastácia


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 15 de Abril de 2014

Desenvolvendo a nossa personalidade

Desenvolvemos aptidões das mais diversas ao longo de várias vidas. Da mesma forma que nelas também são estabelecidas as nossas viciações, as habilidades ficam gravadas em nosso ser e fazem parte da nossa identidade pessoal.

Algumas faculdades que possuímos podem estar suspensas, imêmores momentaneamente para que possamos ativar outras áreas esquecidas, mas necessárias ao nosso desenvolvimento.

Tudo no Universo obedece a ritmos. Todos os processos vivenciados têm uma finalidade e nada existe que não tenha uma razão de ser.

Nossas aptidões em certas áreas apresentam fraqueza, mas tudo tem uma finalidade. Devemos tomar consciência de quem realmente somos, através de demandas que nos experimentem os sentidos, despindo as dissimulações da nossa existência, pois nossos problemas íntimos e nossos vícios radicados continuarão conosco a nos perseguir os passos, até que possam ser resolvidos com maturidade e inteligência. Transformemos-os, assim, em ferramentas facilitadoras para construção de uma personalidade mais consistente e equilibrada, com alicerces inabaláveis, derivados de um nível maior de clareza e entendimento espiritual.

Como dissemos antes, algumas das nossas aptidões estão repousadas na estante do tempo, submersas no esquecimento proposital. Outras que deveriam estar sendo desenvolvidas foram largadas ao acaso, ou, sofreram de alguma forma opressão para que não se desenvolvessem a contento, livre e espontaneamente através dos nossos esforços e aprendizados. Essa opressão pode vir de várias maneiras, por amigos que nos desviam da rota com seus maus exemplos, nos apresentando energias não compatíveis, mas que são aceitas devido a um vínculo consentido. Pode vir de pais opressores, ditadores domésticos, que nos impuseram certos caminhos que não estavam traçados nos nossos planos. Pode vir por meio de um fanatismo religioso que nos impede de ver claramente, nos enchendo de crenças coibidas, superstições exageradas e confiança intolerante em coisas ineficazes. Pode vir por vínculos familiares doentios, conjugues inflexíveis e perturbadores da nossa paz, etc.

Distintas podem ter sido essas influências que retraíram as nossas verdadeiras aptidões e a nossa prática no que seria de serventia ao espírito, mas todas elas fomos nós os responsáveis por termos permitido que moldassem a nossa personalidade sem nos impôr a realidade do que verdadeiramente somos, pois o sentido que damos a nossa vida nos pertence, e somos nós que determinamos o nosso proceder e destino. O inverso também pode ser verdadeiro, alguém ou diversas circunstâncias têm nos impulsionado ao desenvolvimento fértil das nossas aptidões, mas somos nós que queremos recusar todo esse processo por ignorância própria. Sempre seremos senhor do nosso presente, e, principalmente, de como se apresentará nosso futuro.

As circunstâncias que nos cercam são o resultado direto dos nossos comportamentos, pensamentos e das nossas atitudes internas. Devemos vigiar constantemente as informações que recebemos, codificadas ou não, direta ou indiretamente, pois absorveremos só aquilo que permitirmos. Se analisarmos cada coisa passando-a pelo crivo da razão e da verdade interior, jamais nos sujeitaremos àquilo que fira os nossos princípios e a nossa essência espiritual. E vejam que recebemos todo tipo de símbolos de forma inconsciente, na grande maioria das vezes incorporando em nós os “atritos” desse contexto quase invisível, que na realidade impõe suas regras sobre nós, moldando a nossa conduta. Através dos nossos sentidos captamos todo tipo de energia e sem sentirmos acabamos por adotar um procedimento que não é do nosso feitio, mas que veio sob a ação de uma força pujante que a ela não sabemos impor nossa força contrária e discordante, deixando que ela estabeleça conosco autoridade de comando.

Assim, vamos testemunhando pessoas vivendo a vida que não queriam estar vivendo, automatizadas, dissimuladas ou dominadas pelos impulsos doentios, ludibriando quem convive com elas, corrompendo e sendo corrompidas, assumindo qualidades que não são as suas, fazendo o papel de figuras em evidência, criaturas que aparentam ser bem sucedidas a qualquer custo, mesmo que a realidade não seja essa e que, por dentro estejam destroçadas pelo próprio proceder. Dessa forma, alimentam dia-a-dia o processo da ilusão, condicionadas a como devem ser bem-procedidas, como devem se vestir, se comportar, com quem andar, falar, representando, mesmo sem sentirem, uma farsa psicológica que agride o próprio espírito.

Para sermos autênticos e sinceros, não devemos deixar que os estímulos externos, os procedimentos sociais, religiosos e culturais nos digam quem devemos ser. Devemos saber quem somos e possuir a autenticidade do eu, tomando partido da nossa lucidez, assumindo uma consciência crítica e responsável sobre os próprios atos, descortinando os amplos horizontes do nosso desenvolvimento e plenitude espiritual, sem nos deixarmos “encaixotar” pelas aparências exteriores.

Nossa comunicação com os demais deve ser autêntica, livre de preconceitos de qualquer matiz. Devemos considerar o outro sem nos atermos em sua posição social ou econômica, sua raça, sexo, religião, aparências físicas, nem idade, devemos abandonar por completo os padrões pré-estabelecidos pela sociedade nesse sentido e esquecermos as neuroses que modelam a vida para enxergar no outro o ser espiritual, que como nós, merece respeito, atenção e estímulos legítimos, sem os vínculos e barreiras dos convencionalismos sociais. Sejamos, dessa forma, pessoas genuínas, descobrindo as aptidões que viemos dar seguimento, desenvolvendo-nos com naturalidade, sem permitir que tantas influências externas nos dominem o íntimo, transformando-nos, sem sentirmo-nos autômatos, neuróticos e inúteis ao progresso desse Globo.

Cada dia é uma nova oportunidade para abandonarmos velhos conceitos, raciocínios obsoletos e ideias fixas de como devemos ser para agradar aos padrões sociais. Temos diante de nós o presente da encarnação, que por conseguinte já nos traz as ferramentas ideais para desenvolvermos o que viemos rematar, dilatando emoções válidas e autênticas, as únicas que levaremos conosco para o outro mundo, transformando-as em aptidões progressistas para os nossos destinos e encarnações futuras.

Alfredo Dantas


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 10 de Abril de 2014

O Amor

O que é o amor? É um sentimento tão nobre e distinto quanto a seiva na relva ou uma gota no oceano.

O que é o amor entre os homens, no qual uns se calam e não conseguem expressar em palavras o que anseia sua alma?

O que é o amor dentro da religião, se não o ato de amar, servir, orar pelo próximo e sentir a luz que vem para dissipar as trevas?

O que é o amor, se não esta centelha infinita que Deus criou para semear e perdoar.

O que é o amor dentro da família? É perdoar aquele que nos ofende em palavras, gestos e ações porque o coração endurecido ainda não consegue se abrir para o amor.

O que é o amor entre os que sofrem? Esta é a maior lei, é a lei da caridade, do amor sem ostentação, sem orgulho, sem maiores intenções.

O que é o amor perante Deus? É confiar nele acima de tudo, de todas as coisas, é amá-lo e aceitá-lo em sua magnitude e beleza, apreciando o que Ele nos deu, a natureza, os seres vivos, o ar, a vida.

Caminha confiante, sereno, tranqüilo e em paz. Nenhum sofrimento nos visita sem que o nosso fardo seja necessário, nem que seja em razão de um crescimento maior.

A lei divina é soberana e estamos juntos na mesma caminhada, uns mais a frente, outros por vir, mas todos juntos pelo mesmo ideal: o AMOR.

Oswaldo


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 01 de Abril de 2014

A Casa Espírita

O que a casa espírita representa para você?

Sim, essa é uma pergunta pessoal, inviolável, onde cada um deverá ter uma resposta baseado no significado representativo do que seja servir e ser servido, pois, deixando de lado o personalismo humano, colocando na estante do tempo suas insatisfações corriqueiras, filtrando todos os obstáculos materiais e o mau humor que hora ou outra abate a criatura, a Casa Espírita representa em primeiríssimo lugar um local de serviço à alma, onde testemunhamos nos dois planos da existência, espíritos de certa forma comprometidos em prestar sua contribuição na grande obra de Renovação desse Planeta.

Os problemas da mente são assistidos pelos profissionais dessa área, já os problemas da alma necessitam de uma abordagem espiritual, nesse assunto a Casa Espírita com o seu corpo de trabalhadores e médiuns, assistidos, intuídos e orientados pela Espiritualidade Maior, é o local venturoso onde se busca o equilíbrio reestruturando o íntimo através dos entendimentos e reedificação do pensamento.

Assim, filtrando todas as imperfeições e impurezas dos que nela trabalham, e, até mesmo, os deslizes dos espíritos que ainda não alcançaram o patamar esclarecido dos verdadeiros Guias, a Casa Espírita é o nosso repositório de energias, o porto seguro onde poderemos ancorar com segurança máxima a nossa embarcação corpórea, buscando ajuda, soluções e esclarecimentos. É ela o educandário que nos permite aprender e no caso de alguns, revisar o abecedário da caridade, exercitando-a na prática. É ela quem nos concede trocar as lentes embasadas das velhas maneiras de ver, possibilitando-nos uma ótica mais sensata, livre de preconceitos e extremismos religiosos, colaborando com uma nova visão do presente, extensível a um melhor futuro.

Ela é também o nosso pronto-socorro a tratar-nos as muitas mazelas, aquelas feridas ainda abertas do ontem, medicando as tantas neuroses do hoje. Quando não conseguimos mais olhar para dentro de nós e detectar as próprias dificuldades, ela é o espelho que colocado a nossa frente, nos permitirá ver novamente o reflexo de quem somos.

Ela é o campo de batalha pacífico, onde as armas e as munições são o amor. É onde lecionamos pouco e aprendemos muito mais. Ela é o brilho reluzente no caos, norteando a vida de muitos como bússola evitando que se percam por aí a fora. Ela consolida e torna firme, sedimentando em nós as belas letras do “amai-vos uns aos outros”, ação tão difícil de ser executada na sua plenitude, mas, aqui dentro das suas paredes, protegidos pelo halo iluminado da sua ambiência perpetrada por um contingente de almas unidas com o propósito de atender ao próximo, ampará-lo, instruindo os rebeldes, revoltosos e incréus, conseguimos nos encontrar face a face com os inimigos do ontem, doando a eles uma nesga do amor que juntos, aprendemos a cultivar nos nossos corações.

Ela continua sendo a lâmpada acessa para a escuridão de muitos, que escravos dos seus vícios, prisioneiros das algemas da depressão, adentram suas portas buscando às vezes o último refugio de salvação, pois já bateram em tantas portas e tantas portas se fecharam para eles, mas tinham medo de buscar o Espiritismo antes, pois lhes diziam que aqui era o reduto de pessoas fanáticas e de parte com o “demônio”, e elas acreditaram. Contudo, aqui chegando, encontraram somente esclarecimento às suas dores, amor e compreensão sem julgamentos ou cobrança de nenhuma espécie. Portanto, ela é o oásis que no meio do deserto dessedenta a sede dos quase mortos.

A Casa Espírita é o guarda-roupa onde o homem se reestrutura e deixando as roupas do homem velho no cabide, principia a vestir-se com as roupagens do homem novo.

São tantas as importâncias dessa e de todas as Casas Espíritas sérias, que, tombadas pelos amor ao próximo, governadas por Jesus e sua Falange de Mentores e Guias na intenção sublime de propor a humanidade da Terra a troca de valores com a edificação do espírito ainda residente no corpo da carne, livra muitas almas da “dor e do sofrimento” que poderiam durar ainda por mais alguns séculos. Ela é assim, para aqueles perdidos nas suas certezas e absolutismos, a estrada de Damasco onde Saulo descobriu que para amar verdadeiramente a Jesus, era necessário servi-lo.

Então, jamais questione o valor do seu trabalho dentro da Casa Espírita, seja ele qual for, pequeno, médio ou grande, feito com amor e responsabilidade são todos eles indistinguíveis no valor, sendo a escada que, degrau a degrau, irá levá-lo ao mais alto, deixando por cada andar que passares, os fardos, as imperfeições, as quinquilharias e supérfluos para que, límpido e desimpedido o espírito possa um dia se encontrar com a sua verdadeira essência.

Sendo assim, nos falta reconhecer que, quando aqui estamos não estamos somente trabalhando mas, sendo trabalhados, para que entendamos o que a nossa consciência ainda tem dificuldade de captar dentro do poder universal do amor, que infelizmente só conhecemos numa ínfima porcentagem.

A Casa Espírita é uma escolha particular da alma, por isso que não adianta tentar forçar ou constranger alguém a frequentá-la, mesmo que seja por intenção de amor. Ela é o reduto onde, a escolha do coração prevalece, e junto a outras almas que fizeram dela a mesma escolha pessoal, aprenderemos todos as lições básicas para a nossa Redenção. Cada um encontrará seu tempo de compreender a importância dela na formação moral das criaturas.

Dessa maneira, nas nossas instituições, entre as suas maiores finalidades encontraremos o esclarecimento das criaturas através da divulgação e entendimento do Evangelho, a vivência do amor, da compreensão e da fraternidade, a prática irrestrita da caridade e o esforço particular a serviço do Cristo na tarefa do bem. Além, é claro, da gratidão e reconhecimento absoluto da importância da Casa Espírita nas nossas vidas, com a oportunidade sem igual de trabalharmos e nos melhorarmos.

Alberto Fonseca


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 25 de Março de 2014

Alegria, otimismo e trabalho

As mensagens repetidamente nos chamam a uma melhor observação sobre a importância do contentamento e do otimismo nas nossas vidas.

Pudéssemos ter uma balança que comportasse toda humanidade terrestre sob seus pratos, tendo de um lado da libra as pessoas otimistas e alegres e no outro prato as pessoas pessimistas e tristes, nos assustaríamos ao ver esse lado negativo ir ao solo, sendo lançando com estrondo devido ao seu peso máximo, enquanto no outro prato observaríamos um número bastante reduzido de pessoas em relação à grande massa, que despencou vertiginosamente, sobrecarregando a balança ao chão.

Com pesar, observamos que as pessoas se fecham quais caramujos em suas casas mentais, onde dia-a-dia constroem um painel doentio que tem proliferado junto a humanidade.

Nossa causa de trabalho, a mais importante delas, é libertar as criaturas, abatendo a tristeza e a depressão desse mundo. Mas que tarefa inglória, já que os seres humanas não cooperam com a sua saúde mental, alimentando os pensamentos refratários. Indiferentes, agem como agentes punitivos da própria personalidade, ainda cultuando um ego vingativo, rancoroso e recessivo, que não se esforça para compreender os erros alheios e os da própria individualidade.

A semelhança da foice, que vai cortando tudo que se apresenta à sua frente, o ser humano tem a incrível capacidade de destruir e corromper, omitindo-se em se tratando de policiar-se no que pensa, faz ou diz, e ainda possui excêntricas habilidades em criar conflitos desnecessários uns com os outros, demonstrando muitas vezes que a sua teimosia repetitiva e atuante o faz sofrer em crises recorrentes, onde, quase sempre, observamos seu orgulho, seus melindres e as suas cobiças atuando desmedidos, sem que recebam o devido freio que lhes caberia.

O que fazer para ajudar a quem não quer ser ajudado? Como fazer com que vejam de forma racional as próprias atitudes descabidas? Como fazer com que compreendam que as situações que criam diariamente são as responsáveis pelo mal que enfrentam em consequência dos próprios atos desequilibrados? Que ferramentas extras podemos utilizar para que entendam que o rumo das coisas futuras dependerá da transformação presente? Como sacudir aquela pessoa prostrada, entregue a tristeza e escrava da depressão, fazendo-a entender que tudo isso não passa de um estado condicionado onde a própria pessoa se permite estacionar?

Bem, são questões complexas de serem respondidas, visto que, as tentativas do bem as vezes não obtêm respostas nessas almas.

Essas pessoas tristes e melancólicas me enchem de dor. Aaa... como gostaria de tomá-los nos braços e como mãe carinhosa segredar em seus ouvidos; “minha filha, meu filho, nada disso é verdade, acredite, a vida é bela e as lutas vencidas são os troféus para a eternidade. Mas não posso, pois teimosos e relutantes nos seus abatimentos, não me querem escutar. Então falo a esses que me querem ouvir! Se sofri para saber o que sentem esses que sofrem? Aaa..., meus irmãos, me considero uma humílima professora nessa matéria, pois o sofrimento foi uma marca indelével em muitas das minhas encarnações, mas nunca, jamais me entreguei, jamais me fiz de vítima da vida, jamais deixei prostrar o meu espírito. Pois é nele que reside a minha fé, e, ela é uma herança do Criador depositada em nossas almas, ainda quando éramos simples e ignorantes, ela é a adesão absoluta da certeza de que somos almas livres e propensas a evolução na conquista da felicidade plena. E o mais belo é que isso só depende de nós.

Quem se entrega a tristeza, a melancolia, ao negativismo e a descrença, não só agride o íntimo, como entra em conflito com a sua própria essência espiritual.

Posso dizer-lhes que existem muitas terapias e medicamentos que auxiliam a minorar as dores e inibem os novos-transmissores da apatia, mas nada tão eficiente e proveitoso como a instituição do otimismo, da alegria e da fé, que parte lá de dentro do íntimo consciente e qualifica a criatura como “mestra de si mesma”, ordenando o corpo e a mente que ultrapasse as zonas turbulentas da depressão e cruze as fronteiras da tristeza sem se vitimar, através de uma reeducação do pensamento e da valoração das coisas simples mas valiosas da existência. Aliado a essa postura existe o trabalho. O trabalho altruísta! Se essas pessoas depressivas soubessem o bem que faz fazer o bem ao próximo, não perderiam um só segundo e se engajariam em algum projeto beneficente, pois como dizia o querido e iluminado Chico Xavier na sua forma mineira de dizer as coisas, “quem tem tempo para lamentar uma dor passada no presente, cria outra dor e sofre duas vezes mais, quem trabalha sem parar e não para de trabalhar, não acha tempo para queixar-se de tristeza na alma”.

Aos tristes e deprimidos receitamos TRABALHO, trabalho das 8 às 18, sem contraindicações e sem quaisquer efeitos colaterais, educando a alma e satisfazendo o íntimo às vezes vazio e cheio de lamentações.

Anastácia


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 20 de Março de 2014

Sublimação

As vezes diante das lutas sentimos fraquejar. O peso que desaba sobre os ombros parece ser maior do que podemos suportar. Olhamos os horizontes por diversos ângulos diferentes e eles se desenham desfavoráveis. É quando então o medo se instala, as dúvidas se assomam e os inimigos da tranquilidade tomam conta instalando as angustias, a tristeza e mais tarde cedendo a depressão.

Nesse momento, quando testemunhamos as ansiedades dominarem o mundo e as neuroses, as esquizofrenias, os estados duradouros de apatia, os transtornos e incoerências mentais afligirem a humanidade, enchendo os hospitais, clínicas e consultórios de criaturas com uma personalidade dissociada da realidade de fato e inábeis em lidar com as exigências e stress da vida moderna, é que constatamos o quanto o próprio pensamento equilibrado tem sido negligenciado e conduzido de forma impresumível, causando todo tipo de perturbações.

Alguns entregam-se aos labirintos de fuga, onde mais se perdem em busca de uma saída e devaneiam prisioneiros das próprias psicoses, uns se entregam as intranquilidades das próprias emoções e impulsos, outros, escolhem o vício do álcool, tentam os braços enfeitiçadores do sexo, tropeçam na drogadição, vivem a base de sedativos e dependentes de um novo receituário médico que lhes acuda mediante a própria insustentável convivência com o eu, tentando fugir de si mesmo a todo custo.

A bem da verdade diríamos que a auto-obsessão está em superioridade, o indivíduo tornou-se o próprio algoz, albergando no seu íntimo as maiores fantasias, complexos e abstrações, dirigidas pelo ego doente. Observamos um número enorme de diferentes terapias aumentar, prometendo entregar o homem nos braços da paz, mas só vemos crescer os diversos transtornos. Nunca a frase “cura-te a ti mesmo” esteve tão atual e tão bem qualificada como a legítima resposta aos conflitos da modernidade.

Porém, é com certo pesar que observamos o ser humano gastar muito tempo na tentativa de aparentar ser o que não é, preocupadíssimo com as exterioridades, com o status de simular êxito, esquecendo do real significado da existência terrena, que é, verdadeiramente, uma luta de superação, onde cair e fracassar é natural, contudo, deixar-se abater e desmoronar por isso é covardia do espirito. Nesses momentos é que conhecemos o brio das almas que creem, obtendo a fé em ações e pensamentos otimistas, não de fora para dentro para aparentar estar bem, mas, de dentro para o mundo lá fora, haja o que houver, diante de todos os maiores obstáculos e dificuldades, a sublimação é a marca registrada dessas almas que não se entregam, que não se deixam abater. Sentem sim a tristeza, o peso da queda, mas não se prostram a eles pois sabem erguer-se a cada dia, levantar a cada tropeço, andam com fé no coração e dela não abrem mão por nada, sendo elas próprias o santuário onde as preces não são de pieguice, como vítimas a rogar por dó, mas aquelas de agradecimento pelas lutas que temperam e moldam o espírito no caminho da humildade e da purificação.

Essas almas são aquelas do provérbio, são os “médicos que curam a si mesmo” legitimamente. Vez ou outra caem doentes, é verdade, mas nunca cedem ao desgoverno e a impossibilidade de não ser senhores de si mesmos. Sabem que o espírito é quem governa o corpo, não o contrário. Raramente as vemos queixosas, culpando os outros pelos seus insucessos, sofrem caladas e assumem seus erros com heroísmo, refazendo a jornada quantas vezes sejam necessárias. Jamais usam as pessoas em benefício próprio, atormentando os outros com suas neuroses e amarguras, aprenderam desde cedo que não são perfeitas e afinaram-se com a própria personalidade defectiva, exercitando o auto-amor sem presunções ou vaidades.

Por isso chamo-as de “almas sublimadas”, pois, mesmo diante de um turbilhão de problemas elas conseguem renovar-se a cada manhã e renascem para os desafios exalando para todos o perfume inconfundível da superação, daqueles que realmente vivem com fé e com Deus no coração.

Anastácia


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 18 de Março de 2014

O ponderável e o imponderável

Depurar significa filtrar as sujidades até que se obtenha a essência límpida, dispensando as impurezas que nada acrescentam. A preocupação quanto as explicações sobre a “essência” do espírito dormita nos pensamentos do homem, que curioso indaga, de tempo em tempo, a si mesmo, qual seria a sua verdadeira forma como espírito?

Segundo a física Aristotélica existiria um quinto elemento além dos quatro já conhecidos. Mais a frente do fogo, da água, da terra e do ar, haveria o éter.

Assim os Espíritos Esclarecidos definem o próprio corpo, como etéreo, uma forma quintessenciada. Em outras palavras, em se tratando dos Espíritos Elevados, seria o ser purificado, quintessenciado até reconhecer à própria substância do eu. Portanto, será necessário depurar-se para então reconhecermos a própria essência do nosso ser!

Em se tratando dos Espíritos Evolvidos, sua forma, assim como nos descreveu André Luiz, é puramente mental, é a forma psi, aquela que assume o “contorno” que desejar, deslocando-se nas distâncias siderais num átimo de segundo, percorrendo longitudes incontáveis a uma velocidade incalculável para aqueles que ainda se encontram ligados somente a atmosfera da Terra. Força eletromagnética, energia dínamo, infinita, que quanto mais purificada, mais poder retém. Tanto em termos de conhecimento, quanto em assistência e mobilidade.

O espírito deverá passar por muitos estágios até que chegue a essa essência nominal, onde já totalmente imponderável, permita a ele preencher espaços e plasmar edificações relevantes ao progresso.

Força psicossomática ainda pouco compreendida pelo homem comum, que não detém recursos além dos seus limitados estudos baseados na sua ciência “encaixotada” pelas ponderabilidades da matéria.

Será sempre difícil para ele reconhecer, ou mesmo compreender, a ubiquidade da essência espiritual evolucionada, mas, da mesma forma que a luz do sol rompe as barreiras dos diferentes continentes, estando em diversos horizontes ao mesmo tempo sem deixar de ser um único sol, o Espírito, mesmo conservando a sua unicidade, sendo indivisível como o é, pode através da ubiquação estar em diversos pontos operando por meio da força do raio do seu pensamento e vontade.

Da mesmíssima forma Ele deixa registros de conhecimento para que sejam acessados e reutilizados para o esclarecimento e o avanço da humanidade.

Apavora certos encarnados o conceito de entidades obsessoras a guerrear contra o bem, contudo, essas ondas vibratórias se processam por causa do estado retardatário próprio desse planeta atrasado, onde as paixões rasas proliferam com força de comando hipnotizando a grande malta, que vivem a semelhança de verdadeiros zumbis, ainda bastante imantados nas sensações rasteiras, tais quais a do sexo, da gula e a da usura, entre outras, que permitem que os pensamentos mais nebulosos estacionem por aqui.

Essas formas-pensamento vão claudicando a atmosfera, a semelhança da fumaça que torna o ar denso e intragável, dificultando ainda a visão mesmo do horizonte à sua frente, assim coadunando os humanos nesse ciclo vicioso de difícil desembaraço.

Sendo assim, quanto mais o homem entender sobre a sua essência espiritual, quanto mais ele se aprofundar nos conhecimentos espíritas, ele estará caminhando para libertar-se. Esses que esforçam-se no movimento opositor, não prejudicam só a si mesmo, mas toda humanidade. Entendemos que o processo depurativo leva tempo, mas ele deve ser inadiável.

Enquanto o homem conhece só alegrias passageiras e as define pobremente como felicidade, um dia ele conhecerá a verdadeira felicidade e perceberá que valeu a pena todo esforço, todo trabalho e empenho na aplicação para corrigir e “afinar” o seu espírito, depurando-o, extraindo dele as quinquilharias sujas para entregar-se aos filtros purificadores da fraternidade e da caridade em dimensão universal, reconhecendo assim a sua pequenez diante da grandiosidade e beleza quase insustentável do Universo, que ainda, por ignorância, lhe parece um labirinto indecifrável.

Porém, esse Universo tão grandioso, resume-se numa única e constante energia, que a tudo regula, recupera e dá vida, a energia inviolável e eternal do genuíno e puro AMOR.

Alfredo Dantas


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 18 de Março de 2014

A idade basta

Os anos correram e a juventude dobrou a esquina do tempo. A cabeça encanecida conheceu os fios prateados da idade.

Já não sou mais o jovem que suspira o amor nas sacadas, a tocar o alaúde para as donzelas enfeitiçadas pela minha melodia.

Já não escrevo minhas sentimentalidades no desejo de conquistar os corações jovens com a minha poesia.

Hoje sou corpo ressequido. Nem a voz da minha flauta arranca sorrisos da tristeza. Mas, embora os dedos estejam encarquilhados com o peso dos anos, descobri a alvorada do meu viver!

Já não me toma tempo os ideais irrequietos da juventude. Agora tenho minutos e horas para ouvir a voz prudente da consciência. Antes, quando os corcéis galopando passavam ligeiros convidando a extensão da vida libertina, eu montava no dorso deles e saía ao encontro do desconhecido.

Agora, já não corro mais. Ando ao encontro do bem!

Já não voam os meus pensamentos aparvalhados, pousam no meu colo a suprir-me com o entendimento da existência.

As palavras já não são cuspidas da boca com a impetuosidade do moço imaturo. Atualmente às mastigo com o tempero da inteligência e tantas vezes quem fala mais alto em mim é o silêncio.

Exulto, enfim, com os dias da velhice! Reconheço-os como a última oferenda que a vida me faz, presenteando-me a maturidade!

E tão profunda tornou-se minha afeição pelas coisas e pelos indivíduos, que canta feliz o coração em mim mesmo.

Recebe, ó Soberano, o calor dos meus últimos dias. Com gratidão extrema reconheço a Tua bondade. Tu fortifica com o sopro da alegria minh’alma, vitalizando meu viver.

Indago por Ti nos momentos da própria reflexão e vejo Teu desenho no meu coração. E Te reconheço como... calor, poder, entusiasmo, consolo e vida para todas as criaturas.

E enquanto as cítaras plangem harmonias comemorativas ao Teu nome, eu desfio mais um poema humilde que murmura o meu amor por Ti nas alvas folhas do papel... onde não me canso de louvar-Te à eternidade.

Tagore


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 11 de Fevereiro de 2014

Aceitando as diferenças

Convivemos com diversas criaturas ao nosso redor, personalidades diferenciadas, algumas nos inspiram simpatia e nos compreendem alimentando o nosso ânimo de viver, outras, o comportamento nos revolve numa aversão que as vezes nem sabemos explicar de onde vem.

Olhamos os defeitos alheios pelas lentes de aumento do que carregamos no interior, culturalmente embebido nas nossas crenças, com base nos preconceitos e aprendizados da infância, dentro do nosso discernimento tantas vezes limitado e da própria ignorância com que emitimos julgamentos precipitados acerca das pessoas.

Gastamos muito tempo tentando mudar o outro, observando os seus defeitos e nos incomodando mais e mais com eles, vamos assim aguardando que o outro mude para atender as nossas expectativas. Um dia, entretanto, percebemos que quem deve mudar não é o outro, e, percebemos que nós outrossim necessitamos de mudanças.

Primeiramente que, a mudança do outro cabe a ele decidir a hora, a nós, só nos compete a própria transformação, a única que podemos exigir que seja feita no tempo que nos pertence, na urgência do nosso ser.

Um dos grandes desafios no exercício diário da convivência é entender o outro dentro da sua própria maneira de ser, procurando respeitar e ter empatia afetiva, adquirindo paciência, sabendo que entre as pessoas existem diferenciadas visões do mundo. Devemos assim aprender a respeitar as diferenças.

Em relação a uma pessoa que nos incomoda realmente, que nos agride secretamente, temos duas opções; nos afastar, ou, aprender a aceitar o outro a sua maneira. Às vezes as pessoas se esquecem de prestar atenção nas dificuldades do outro, de olhar com bons olhos as genuínas necessidades alheias, isso às vezes basta para solucionar diversos conflitos.

Quando identificamos alguém ainda num estágio atrasado em relação as nossas próprias conquistas morais, geralmente essas pessoas quando integram o nosso circulo de convivência, causam distúrbios e motivam vários transtornos. Porém, é um dever cristão respeitarmos o estágio evolutivo do outro, porquanto, nosso Amado Pai, mesmo sublimado de virtudes e perfeições inatingíveis, aceita-nos dentro da nossa pequenez, amando-nos da mesma forma sem nos cobrar a mudança imediata, reconhecendo em nós a luz estacionada.

Um dos grandes dilemas da humanidade repousa exatamente no convívio, essa difícil arte de manter boas relações entre as pessoas, sabendo aceitar as diferenças e admitir aquelas que transgridam a nossa afinidade, aprendendo com a vida os testes para suportar o que nos incomoda, compreendendo e amando aqueles que nos afligem unicamente com a sua presença.

O “amai-vos uns aos outros” é realmente o verdadeiro compêndio a ser seguido para a modificação benevolente desse orbe, pois enquanto persistirem esses ódios, essas animosidades às vezes gratuitas, não haverá paz espiritual sobre a face da Terra. Enquanto os homens não aprenderem a serem fraternais, compreendendo que o semelhante perturbador, é perturbado pelas enfermidades de que é portador, ainda não existiu um entendimento real do que seja o cristianismo. Jesus veio nos dar os exemplos sublimes do coração que ama, educando com paciência as almas rebeldes, acalmando os agitados através da própria paz que dele emanava. Em vez de dar ordens e criticar, operava transformações através do exemplo e da compreensão ao erro.

O perdão é um processo cultivado em primeira instância no íntimo do ser, ele deve ser o mediador das relações conflituosas sem carregar consigo cobranças e acusações de nenhuma ordem, já que todos nós somos bastantes necessitados do alento procedente do perdão. Dependemos do perdão alheio para seguirmos adiante sem o peso vexatório dos nossos erros, da mesma forma devemos perdoar indiscriminadamente todas as ofensas, perseguições e maltrato sofridos. Não devemos nos esquecer que, é diante do convívio com essas personalidades difíceis, que nos testam a paciência e o exercício no amor que aprenderemos as lições valiosas da vida. Precisamos nos lembrar sempre que a vida na carne é muito breve e que não vale muito carregarmos conosco certos sentimentos que são como uma “mochila” pesada a nos dificultar os passos.

O bom mesmo meus caros é não precisar ter sempre razão, o melhor é viver de braços dados com a felicidade, de bem com todos, respeitando, tolerando e amando as diferenças, pois, seguramente, também representamos para o outro alguma dificuldade. Somos diferentes uns dos outros, precisamente dentro daquele princípio que nos define como individualidades únicas, sendo assim, como nos aconselhou o querido Mestre, o inusitado caminho que pode nos salvar é, o do amor. Sem ele, estaremos fadados ao fracasso do convívio humano.

Amemo-nos apesar de todas as diferenças.

Anastácia


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 23 de Julho de 2013

Uma fuga para lugar nenhum

A caravana dos que se precipitam aos abismos do suicídio é grande, submissa a impulsos doentios, ordenhada por sofrimentos atrozes, indecifráveis na tradução das palavras humanas, já que não existem vocábulos que possam definir a dor lancinante daqueles que se apressam ao vale das sombras através do suicídio.

Entendamos que aqueles que atentam contra a própria vida em ato categórico e insano, tornam-se verdadeiros prisioneiros dessa ação infeliz nas telas vorazes da repetição da culpa, ecoando em todas as células, reverberando na acústica do ser, tornando-os algozes do próprio destino.

Na verdade aquele que toma da própria vida, malbaratando a existência a um gesto raso e egoísta como esse, necessita de toda compreensão nossa. Quem assim procede, atirando-se na contramão da existência, dissociado da fé verdadeira, virando as costas ao socorro do Alto (que a ninguém falta), está verdadeiramente enfermo, prisioneiro das mais dantescas fixações da auto-obsessão e conectado as forças trevosas que prende-o as malhas hipnóticas da sugestão destruidora.

Não fosse a assistência dos devotados Amigos Espirituais e o Amor sublime do Pai que mergulha até as regiões profundas da dor para resgatar esses filhos impuros, náufragos do suicídio e soergue-los novamente ao equilíbrio de si mesmo, todos que praticam tal ato, estariam abafados em incessantes convulsões, fadados ao sofrimento atroz criado pelo ato impensado. São essas Falanges do Bem que enaltecem apoio e oferecem educandário a esses criminosos do blefe derradeiro, que se aventuraram no maior engano da mente humana, esse da fugaz tentativa de abandonar a existência pelo ato ingrato de exterminar a vida, negando a reencarnação redentora.

Eu disso bem sei meus caros, pois fui um fracassado no bracejar das lutas diárias, preferi covardemente dar cabo a própria existência através do projétil que me esfacelou o crânio. Embora seja duro ouvir certas narrativas, elas servem para desencorajar e alertar aqueles que por um segundo apenas, guardem no peito o ínfimo indício de dar fim a própria vida. Igualmente serve para esclarecer a todos ouvintes sobre as agruras dessa falta gravíssima, apontando-os na direção contrária.

Hoje, essa tornou-se a minha tarefa mais importante, a de servir de testemunho, avisando as almas incautas e desconexas que, não importa o que estejam a vivenciar, as dores mais indignas e os sofrimentos mais detestáveis, nem de longe se aproximam as agruras que serão vivenciadas por um suicida, por isso, rogo-lhes que, esqueçam de uma vez por todas desse ato infeliz. Primeiro que ele não soluciona nada, a vida prossegue pulsante do outro lado e torna-se para o suicida ainda mais sofrida e custosa.

Nasci em Moscou e tive um infância difícil, ultrajada pela dureza de viver sob um teto sem amor, onde um pai tirano nos tratava com desdém. Mesmo depois de adulto e já liberto dos tentáculos sufocantes de um pai tirano e militar, deveria ter dado novo rumo a minha vida, mas fiquei preso aos traumas do passado e envolvi-me com os jogos da aparência social, palmilhando uma vida leviana. Caminhei solitário, sem conhecer amor verdadeiro que me decifrasse as angústias do coração, genioso e de temperamento difícil. As diversas investidas malsucedidas nos negócios, me levaram ao estado depressivo, dominador do meu ser. Queria por toda sorte ver-me livre das teias mórbidas da depressão e invejava as almas alegres que desfilavam pelos salões ricos da cidade. Vivia abraçado a tristeza e a melancolia, condicionando minha mente aos aspectos negativos em tudo. Passei a só observar o lado cinza da vida, consorciando-me definitivamente com o pesar, abatendo meu espírito dia apos dia aos declives mórbidos da existência.

Quem assim caminha, logo logo vê-se prisioneiro de estado patológico de difícil desembaraço, e, quando dei-me por conta, auxiliado por mentes trevosas, o suicídio parecia-me a única resposta direta as minhas dores. Fiquei assim cativo e refém nas malhas da monoideia do suicídio. Entreguei-me as drogas psicoativas. Médicos tentaram conectar-me de volta as atividades mundanas, mas tornei-me um debilitado do discernimento. Mestre da própria desgraça, só pensava em acabar com a vida!

Hoje sei o trabalho intenso da Espiritualidade Amiga, intentando retirar-me daquele estado infeliz, sempre presente auxiliando-me a recobrar o senso do equilíbrio, contudo, minhas vibrações densas não permitiram que qualquer energia reconfortante chegasse até meu ser. Havia claro um caminho de retorno, uma luz para ser seguida, mas minhas débeis forças só pendiam na direção do aniquilamento, até que, em triste episódio, tomei coragem e apontei a arma para a própria cabeça, despedaçando-a.

Não se choquem os amigos ouvintes pela dureza da minha narrativa, mas à morte imediata seguiu-se descerrando as dores mais brutas e ignóbeis nas efervescências de uma violência enlouquecedora. O projétil que esbagaçou-me literalmente a cabeça, em vez de trazer-me a liberdade ansiada, precipitou-me num mundo de pesadelos sem fim, encontrei-me em vale sombrio, ululando de dor em remissivas ocorrências do mesmo ato infeliz. Nenhuma prisão da terra pode aproximar-se dessa cadeia da mente em crise de culpa.

Não mencionarei os meus tormentos, pois não há palavras suficientes para descrevê-lo, nem quero apoquentá-los com narração tão funesta. Expiei meus caros por longos 18 anos, até ser liberto por Caravana de Luz. Após processo igualmente longo para restabelecimento da sanidade integral do meu ser, reconheci enfim a minha identidade eterna. Identifiquei-me como doente, covarde que deveria ter resistido às provações que vim viver no seio da Terra a proveito das experiências doutrinadoras do próprio eu. Felizmente a Ciência do Bem salvaguarda os desgraçados e através do Amor do Mestre em oportunidade redentora, tornei-me operário da Sua Messe enquanto aguardo paciente meu retorno ao mundo.

Assim sendo, como espírito consciente, parti para as terras russas, fui campear invisível nas mentes dos irmãos encarnados, buscando alertá-los da grave condição da depressão para que não resvalassem, como eu, nas armadilhas intricadas da mente abatida, contudo as almas da minha terra natal não podiam sentir-me, entrincheiradas ainda na rudeza dos sentimentos, afastadas da fé religiosa, prostradas na enrijecida realidade do mundo material, denegavam os meus esforços. Abati-me pelo tentame vazio, inoperante na minha missão.

Até que nossos Superiores me apontaram para esse chão cheio de esperança e de almas meigas na América do Sul, bordão da remissão de tantos espíritos fracassados, berço do Espiritismo. E, aqui encontrei acolhida na mente de médiuns sensíveis, corações compassivos e criaturas compreensivas, para então recitar a minha epopéia triste alertando as almas da Terra.

Todos os missionários dizem isso e eu não direi diferente: Se por um acaso, uma única alma que ouvir as minhas palavras nesse salão doutrinário, onde hoje a minha triste história é lida, decidir-se por recobrar os sentidos e adotar o otimismo como seu confidente maior, dando as costas a tristeza e a depressão para abrir-se na reconstrução da alegria da alma, ouvindo o meu chamado ao positivismo despertador inserido no meu relato, imprimindo bom animo aos novos passos a partir daqui, estarei consolidado por uma alegria intensa no meu ser, pois bem sei que a depressão, gota a gota, faz trasbordar numa cadeia ilusória mais tarde, onde o suicídio parece ser a fuga certeira e a melhor opção de liberdade.

Todavia jamais endereçais vossos pensamentos na direção desse abismo sem fim e tendei a cultivar muito amor na orientação desses, que como eu, ceifaram as suas vidas fugindo dos testemunhos necessários, através desse engano doloroso que é o suicídio.

Do lado de cá, para aqueles que estão presos aos sintomas dila-cerantes da culpa, uma prece vossa vinda da Terra, atinge-nos como refrigério inavaliável. Uma lembrança vossa é como luz a motivar-nos a caminhada íngreme em direção a remissão dos nossos pecados. Aqueles que nos endereçam sentimentos acalentadores de compreensão e amor, não podem jamais ajuizar a direção de esperança que fazem nascer nos nossos espíritos decaídos, despertando neles a realidade da vida. Em uníssonos agradecemos a todos vós pelos instantes de lembrança e preces dedicado as almas revés dos suicidas.

E a nossa Mãe Maria, protetora dos infelizes, rendemos graças por interceder por nós, agradecendo a oportunidade de comunicação nessa Casa que educa e redime os espíritos ainda encarnados, afas-tando-os mais esclarecidos pelas Leis Espirituais, dos enganos do suicídio.

Demetrius


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 18 de Setembro de 2012


A Alegria


A alegria é o estado de contentamento que se estabelece no espírito que convive nas zonas do positivismo e da gratidão.

A alegria é um exemplo que contagia, estimulando indivíduos a estabelecerem no imo um temperamento favorável e producente.

Os espíritos que trazem habitualmente a alegria dentro de si, afastam-se dos estados depressivos da alma e dos pensamentos que abatem os ânimos, causando embaraços e tristeza que amarfanham o entusiasmo na lida diária.

A alegria ajuda a criatura a melhor administrar as ocorrências negativas, estimulando a fé e a confiança nas próprias forças, atraindo simpatias. A alegria minora as dores, fortalecendo o sistema imunológico com seus jatos de jovialidade, distribuindo ao corpo endorfina e substancias positivas a saúde e ao bem-estar.

Espíritos sisudos, que andam acabrunhados e de parceria com o mau-humor e a irritabilidade projetam ao seu redor vibrações mesquinhas e malsã, permitindo a liberação de hormônios prejudiciais ao organismo.

A alegria patenteia o sorriso no rosto, motivando os amigos e colegas, atraindo confiança e notoriedade, abrindo corações e portas para o espirito.

Enquanto o azedume anda as turras com as outras criaturas, de mãos dadas com os antagonistas da felicidade, abatendo as chances de sucesso e obstaculizando as oportunidades do progresso.

A alegria é um estado da alma que as vezes incomoda aqueles que não a possuem, e, da mesma forma, não podem conviver ao lado dela, infelizmente é assim. Devemos portanto, compreender e perdoar, tentando auxiliar os que vivem acabrunhados, ansiosos, sempre correndo sem conquistarem o bem-estar da alegria íntima.

Geralmente aqueles que deixam-se contaminar pela alegria, são bem quistos e sentidos na falta, os espíritos mau humorados são ensombrados e favorecidos ao afastamento de todos.

Da mesma forma que ambientes claros e alegres atraem pessoas positivas e de bom ânimo, ambientes insalubres, escuros e caóticos, atraem pessoas negativas, insatisfeitas e tristes.

O positivismo trabalha nas faixas graduadas da evolução e do progredir, onde a alegria convive com desenvoltura. O negativismo atua nas faixas rasteiras, de condição doentia, aonde propagam-se sentimentos como; ódio, raiva, medo, desconfiança e por onde a tristeza navega com muita propriedade.

Claro que as dificuldades, as doenças e os obstáculos da vida hão de interferir no humor e nos estados de alegria do ser humano, instalando tantas vezes temores, dúvidas e pesar, mas serão estados passageiros, que os espíritos alegres saberão bem administrar e vencer, para que não sofra o íntimo nos estados depressivos da fuga e do retraimento moral.

Poderíamos comparar, de modo figurado, os espíritos alegres com a água; ela se amolda aos recipientes onde colocada, sem mudanças da sua essência. Assim são esses que vivem de mãos dadas com a alegria, vencem seus desafios e limitações com um sorriso no rosto, sem perderem a temperança, com positivismo, com fé e com a alegria que os motiva na caminhada evolutiva.


Alfredo Dantas


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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da

Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 14 de Agosto de 2012





Banindo o Egoísmo


O egoísmo é o grande mal da humanidade.

As doenças mentais e emocionais que assolam a sociedade possuem suas raízes no egoísmo inato.


Eliminar o egoísmo é tarefa que o intelecto sozinho não conseguirá empreender, é necessário que o individuo adquira a capacidade do amor pleno. Infalivelmente só o amor poderá curar o planeta dessa chaga.

Muitas pessoas atestam que não são egoístas, mas se formos buscar no imo, lá no fundo das projeções dos pensamento e desejos, descobriremos o egoísmo disfarçado ingênito, algo natural no ser humano.

Atestam os Superiores que os homens experimentam depressão, solidão, rejeição, ansiedade, sentimento de culpa, remorso, medo do futuro, retraimento, inimizades, fobias, apreensão e outra séries de sentimentos conflitantes que o fazem sofrer ao longo da vida carnal por causa do egoísmo e seus conflitos internos.


Infelizmente a sociedade prepara seus membros para enxergarem-se como adversários de uma competição sem fim, seja no terreno afetivo, onde os exemplos são muitos, como o de um pai que compete com os filhos ainda pequenos pela atenção da mãe, seja na escala social, no âmbito profissional e nos inúmeros campos de ação da criatura humana. Ela aprende muito cedo o processo de concorrência e rivalidade ínsito nessa convivência de interesses.


O egoísmo progredirá a nível de desvio anormal dominando o estado psíquico e organizacional da vida dos indivíduos que não procurarem tratá-lo e superá-lo em suas caminhadas.


O egoísmo inato impedirá que o ser humano tenha relações afetuosas, profundas e recompensadoras. Dessa forma identificaremos no ciclo social inumeráveis casos de amizades superficiais, falsas e aparentes.


Sua fome de conquista levará o homem a várias estradas, onde o condutor será o egoísmo! Isso mostra que a criatura ainda olvida o segredo da existência plena.  Ela ainda refuga que o amor seja a solução para os seus conflitos existenciais, e, apesar disso, não sabe usar o amor de forma integral, libertadora, pura e verdadeira, sem subterfúgios, segunda intenções e desejos exacerbados.


Esquece-se o homem que, para conseguir amor, precisa dá-lo primeiro.


O egoísmo causa uma sucessão crescente de problemas e ações negativas junto a sociedade, evidencia desunião familiar, exibe uma juventude rebelde, filhos abandonados pelos pais, divórcios e separações traumáticas, desordens coletivas, dependência emocional, abismo entre os indivíduos e interferência ditatorial na vida alheia. 


O egoísta para ver prevalecer os desejos e a própria vontade, tende a não respeitar os direitos alheios, intervindo de todas as maneiras para alcançar sucesso nos interesses exclusivos da sua pessoa. 


Diante das nações e junto ao poder de estado, o egoísmo promove os desentendimentos, facções malcontentes, patrocina as guerras, a ganância, corrupções, conflitos e tensões diversas.


Na esfera pública o egoísmo endossa a má vontade em executar as tarefas, serviços deficientes, interações limitadas, ações mesquinhas e prejuízos a população.


No raio da ação cristã-religiosa o egoísmo promove alterações na mensagem elucidativa, transferindo o propósito geral para as visões personalistas, atribuindo tudo ao eu e ao individualismo. Causa formação de castas e inibe o desenvolvimento dos indivíduos, bem como, a livre divulgação dos sentimentos e da verdade.


Verdadeiramente o sentido do paraíso apregoado pelos humanos como uma região cósmica, melhor se traduz como um local onde não exista vestígio algum do egoísmo, só assim conheceremos o verdadeiro paraíso.


O amor é o antidoto indicado para vencer o mal da humanidade, o egoísmo.


Todos sem distinção devem exercitar a própria recuperação pelo ato do amor desprendido.


Quanto mais perto estivermos dos semelhantes, mais perto estaremos de Deus. Somente com o amor a serviço dos demais, as barreiras mentais e emocionais desaparecerão.


Com o desprendimento real iniciado pelo amor, as pressões emocionais declinam, as tensões diminuem, a fé num Poder Superior aumenta, surgem novas posturas e uma maneira mais equilibrada de pensar. A gratidão substitui as insatisfações e queixas, a atenção ao que realmente importa é conquistada, a vida torna-se mais leve e produtiva, novas amizades e reconquista de antigos desafetos, sensação de bem-estar e realizações importantes para a alma, a pessoa deixa de perseguir insistentemente o ter e concentra-se no ser, enfim, aumentam as possibilidades do homem atingir maior iluminação, ascendendo a um futuro radioso.


Porquanto, assim como asseverou Jesus, a recuperação dessa Casa Planetária se dará pelo Amor. A verdadeira regeneração ocorrerá depois que o homem tiver uma melhor percepção da condição salutar do amor em sua vida, dirigindo intenções, promovendo uniões, servindo e manifestando o bem-estar coletivo, num convite genuíno para erradicar o egoísmo totalmente da Terra.


Cabe a nós, espíritos e encarnados, iniciarmos a Tarefa regenerativa, assumindo a responsabilidade de amarmo-nos mais, perdoando, tolerando e compreendendo melhor o nosso próximo. 


Fausto





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Mensagem recebida na Reunião Mediúnica da

Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 28 de Junho de 2012




O Martírio da Culpa




Existe uma fronteira separando as realidades ambíguas da nossa personalidade.


Nossos conflitos internos ao mesmo tempo que nos fazem dolo-rosamente propensos ao sofrimento, são propostas de crescimento.



Levamos tempo até introjetar as lições da existência carnal. Até livrarmo-nos do remorso e da culpa, despenderemos milênios na ampulheta do tempo.





Essa dualidade da persona manifesta-se originando dúvidas na postura atual, às vezes fazendo-nos crer que somos não uma, mas distintas pessoas reunidas nessa complexidade do “eu”, componente da universalidade do pensamento.  Pensamento esse que interage constantemente com todos e tudo a sua volta, na velocidade dum á-timo, parecendo para muitos que a mente divaga assim como um corcel desgovernado cavalgando pelas pradarias do imperecível.



Somente ao longo dos milênios o espírito irá equacionar com desenvoltura todo o potencial da sua mente, auto-educando-na para se manter nas faixas controladas da sua vontade, todavia, enquanto vestido de homem, ele não passará de uma criança incipiente e cheia de presunção acerca da sua envergadura psíquica.



Ainda como humano deverá aprender a libertar-se dos senti-mentos da culpa. Reconhecer que o erro e o engano fazem parte de qualquer processo de aprendizado, apenas com eles é que poderá formar um manual interno de condutas adequadas. Somente através das falhas chega-se ao acerto. Foi pelo meio de diversos experimen-tos mal sucedidos que os inventores alcançaram engenhos extraordi-nários.


A culpa talvez seja a maior barreira entre a liberdade da alma e a sua recorrente escravidão. Ela tem alterado o curso de milhares de vidas, submetendo-as a aflições inenarráveis.


Há espíritos bastante modificados pelas emendas dos seus erros, atingindo assim um patamar de conscientização valorosa e deveras progressiva, contudo não podem alçar voos mais distantes já que encontram-se acorrentados as malhas da culpa, transformando-os em reféns do auto perdão que olvidam a si mesmos.


De todas as armas malévolas usadas pelos adversários invisíveis dos homens, a culpa provavelmente é a que causa mais distúrbios extensos a psique, influenciando de forma ultrajante o períspirito, que dai plasma formas sofríveis, confirmadas através da dolorosa imantação das energias suspensivas da culpa.


Erramos muito e esse passado vem sendo registrando por mais tempo que o necessário. Já estamos hoje acordados, a noite de trevas ficou para trás. Atualmente vivemos a alvorada da luz, e, quando a luz chega, a sombra deixa de existir.


O progresso necessita esforços da humanidade para abandonar de uma vez por toda essa sua imantação desvairada com a escuridão. Necessitamos todos, homens e espíritos, reprogramar as nossas vi-vências, alargar o nosso entendimento, olharmos firmes somente pa-ra a frente, esquecendo dos impropérios do pretérito, repaginando nossas intenções de libertar-nos definitivamente desse jugo doloroso que carregamos atados a culpa.


Lembremos que esses que hoje se apresentam a nós na enverga-dura de Guias e Espíritos de Escol, estiveram igualmente na condição de almas simples e ignorantes, afinal, libertaram-se dos calabouços da culpa unicamente através da afirmação da verdade e das certezas inquebrantáveis que depositaram junto as Forças do Bem.


Cogitemos que, aqui nas colônias do socorro espiritual, milhões de espíritos se encontram presos as câmaras de tratamento, sem dar qualquer brecha para a devida assistência, hermeticamente fechados, subconscienciosos da culpa que lhes corroem o íntimo em chaga inflamada.


Sejamos cônscios do processo de libertar-nos da culpa e das su-as inumeráveis prisões, deixando que a mente seja governada pelos sentimentos do amor e da bondade que hoje dominam em maior porcentagem as nossas almas, e, entreguemo-nos a confiança do per-dão aos nossos erros, lembrando que a caridade pode apagar uma multitude de pecados sem deixar vestígio algum que nos faça prisio-neiro deles.


Assim nos guardemos desses sentimentos desdenhosos e noci-vos a nossa felicidade real. Reservemo-nos exclusivamente ao bem.


Bernardo de Jesus


 


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Mensagens recebidas nas Reuniões Mediúnicas da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 2011

Dezembro
- 27/12 - Transformações - Alfredo Dantas



Julho
- 26/07 - A busca sem cura - Anastácia
- 17/07 - Mais arte em nossas vidas - Alfredo Dantas
- 16/07 - Monet
- 16/07 - Minha Bahia - Alfredo Dantas