Observar as oportunidades recebidas de Deus entre crianças vítimas de guerra e populações preservadas dessa tragédia ou o procedimento ético de políticos foram as ideias do conferencista para analisar a justiça divina na Lei de Igualdade. Pode nos parecer estranho a desigualdade mostrada pela imprensa, mas é só aparência. Os espíritos são iguais, contudo, por mérito e evolução, vivemos momentos diferentes. Portanto, Deus não é injusto, a reencarnação explica as desigualdades entre nós.
Decididamente, tal lei pressupõe os pilares do Espiritismo, nos faz entender que somos iguais. Para Jordan, a maior lei de Deus é a evolução manifestada na igualdade de chances para todos. Uma coisa é sermos iguais em espírito vivendo situações diferentes, outra e a desigualdade social. Não devemos aceitá-la entre os relacionamentos, gêneros ou agrupamentos sociais. As diferenças sexuais e raciais ou as dificuldades de acesso à boa educação e saúde devem ser respeitadas.
A Lei de Liberdade pressupõe livre escolha, a liberdade de construir seu caminho. Há três teorias concernentes ao livre arbítrio:
· Fatalista – Prevê que não há escolhas, não há o que fazer. Nada existe sem a autorização divina.
· Predestinacionista – Nascemos predestinados para ser ou fazer alguma coisa. O que é discutível porque nem todos têm condições morais para fazer opções da nova encarnação.
· Determinista – O que acontece conosco é a soma das nossas tendências mais o resultado das ações. Há uma direção espiritual sobre as tendências, porém podemos mudar pela nossa força, ou seja, somos também responsáveis por nossos destinos. A mudança de hábitos e a fé são provas de que nem tudo está escrito. A Lei de Liberdade permite-nos escolhas que possam mudar a própria trajetória.
O palestrante sugere, no final, que aproveitemos desta lei para libertarmo-nos do que está preso ou acorrentado como os vícios, tendências negativas e relacionamentos perversos na direção de resolver nossos problemas antes de qualquer acontecimento grave.
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